10 anos de

5 Seconds of Summer

Como uma banda australiana formada em 2011 mudou a vida de dezenas de fãs do outro lado do mundo.

Apesar dos milhares de quilômetros que separam o Brasil da Austrália, da diferença de idiomas e do fuso horário por vezes confuso, a banda 5 Seconds of Summer tem conquistado uma base fiel de admiradores em território brasileiro já há alguns anos.


No aniversário de 10 anos do grupo formado por Ashton Irwin, Calum Hood, Luke Hemmings e Michael Clifford, o 5SOS Brasil tenta explicar com a ajuda de outros fãs por que o quarteto australiano é tão amado por aqui e como as suas músicas mudaram vidas do outro lado do mundo.

“Bandas que podem fazer sucesso”

5 Seconds of Summer (2014)


Depois de uma sequência de EPs (“Unplugged”, “Somewhere New”, “She Looks So Perfect” e “Don’t Stop”), um hit mundial (“She Looks So Perfect”) e muita espera, no dia 27 de junho de 2014 a 5SOS lançava o projeto mais aguardado pelos fãs até então: o primeiro álbum de estúdio do grupo, autointitulado “5 Seconds of Summer”!


“Minha vida no geral era bem difícil nessa época, problemas na escola, em casa… quando conheci a 5SOS eles tinham acabado de lançar o álbum, então eu ouvi muito! Além disso, comecei a fazer vários amigos virtuais, minha alegria era conversar com a galera sobre a banda e outras coisas que tínhamos em comum”, conta Rayssa Mendes, 21 anos. Ela descobriu o grupo ao ler, no site de uma revista para adolescentes, uma lista com apostas de “bandas que podem fazer sucesso”.


Na época, a pouca idade de Ashton, Calum, Luke e Michael, combinada com a carreira em ascensão, chamou a atenção da mídia e colaborou também para que a conexão com os fãs acontecesse de forma natural, afinal, banda e público compartilhavam a mesma fase da vida: no disco “5 Seconds of Summer” não faltaram composições sobre o desejo de completar 18 anos, amores não correspondidos, romances improváveis e a incompreensão da sociedade com a juventude atual.


A era também foi marcada por clipes e momentos divertidos, como o dia em que o grupo começou uma live vestido de Tartarugas Ninjas e terminou “descendo” um prédio com roupas de super-heróis. O que víamos naquele momento eram quatro jovens curtindo cada instante, gratos pela sua evolução musical e sendo sempre eles mesmos.


Com o passar do ano, diversos prêmios caíram (de forma merecida) no colo dos rapazes. Alguns conquistados graças ao exército de fãs que deu a alma (e os dedos, mais especificamente) para que tudo acontecesse - esse era o nosso jeito de dizer “muito obrigado”, mesmo que a quilômetros de distância.


“Eu perdi meu tio, que considerava como um pai, em 2014. Quando ‘Amnesia’ foi lançada ele ainda estava comigo, depois de um tempo acabou falecendo e o único apoio que eu realmente tive foi na música da banda e nos meninos. Mesmo eles não estando ao meu lado, eu me sentia apoiada. Até hoje é bem difícil escutar ‘Amnesia’ sem lembrar do meu tio ou chorar”, explica Tamires Lacerda, de 19 anos.


Por outro lado, a 5SOS sempre deixou bem claro o quão importante era a sua relação com os fãs. É impossível pensar em 2014 sem lembrar da “Derpcon”, evento que contou com performances exclusivas, brincadeiras e uma regra: todos deveriam estar vestidos de super-heróis!


De fato, o álbum “5 Seconds of Summer” marcou uma geração - você nem precisa ser fã de Ashton, Calum, Luke e Michael para ter as letras de “She Looks So Perfect” e “Amnesia” na ponta da língua. Apesar de já estarem juntos há pouco mais de três anos, foi nessa fase que os garotos deram início ao que seria no futuro uma das maiores bandas da Austrália. E uma coisa é certa: aqueles que vivenciaram o ano de 2014 com a 5SOS estão com a banda até os dias atuais.

"Queremos fazer músicas de verdade para pessoas de verdade"

Sounds Good Feels Good (2015)

Muitas pessoas falam que a vida é uma “caixinha de surpresas" e talvez esse seja um dos motivos para a era “Sounds Good Feels Good” ser tão especial para os fãs da 5 Seconds of Summer!


“A 5SOS surgiu para mim em uma época em que a indústria musical estava muito robótica, grupos nascendo em reality shows com o único intuito de angariar dinheiro e artistas lançando músicas sem ao menos terem participado do processo produtivo. Enquanto isso, quatro meninos compartilharam juntos o sonho de uma banda e produziram músicas porque realmente estavam dispostos a dar a alma por isso”, explica Beatriz Ribeiro, 23 anos, ao contar como a banda se fixou em sua vida e em seu coração.


Aliás, "dar a alma por isso" deve ser a frase ideal para descrever o “Sounds Good Feels Good”. Lançado no dia 23 de outubro de 2015, o tão aguardado sucessor do autointitulado “5 Seconds of Summer” abordou assuntos sobre os quais, até aquele ano, poucos artistas tinham coragem de comentar abertamente: quando uma pequena banda de Sydney, com integrantes entre 19 e 21 anos, apareceu com um álbum repleto de canções com temas considerados tabus, como crises familiares, ansiedade, depressão e suícidio, a surpresa não poderia ter sido maior!


“Acredito que o fato mais marcante da era ‘SGFG’ foi perceber que a banda é formada por seres humanos assim como a gente, que têm medo, amam, choram, sorriem e que compartilham das mesmas inseguranças. É exatamente como o Ashton falou na época: ‘queremos fazer músicas de verdade para pessoas de verdade''', descreve Beatriz.


Assim como ela, Ana Ribeiro, 18 anos, também tem o SGFG como o favorito da discografia da 5SOS. Ela encontrou no disco um ponto de escape para lidar com a solidão, o bullying, problemas alimentares e familiares: “Eu me senti acolhida porque pela primeira vez tinha achado um motivo pra acreditar que as coisas seriam melhores e que estava tudo bem não estar bem”.


“Sinceramente não sei como estaria hoje se não tivesse conhecido a banda. A banda que me salvou de mim mesma, que me fez lutar contra meus demônios, me fez sentir me mais forte”, completa Maria Clara Barbosa, 19 anos.


Já para Lilian Trevisan, 21 anos, as faixas do álbum serviram de apoio para enfrentar uma nova etapa da vida: “Quando o ‘SGFG’ foi lançado eu estava no primeiro ano do ensino médio, tinha acabado de mudar para uma escola nova e me sentia muito deslocada, foi um momento bem difícil. Quando eu ouvia as músicas desse álbum, sentia que as letras expressavam muitos dos meus sentimentos, como se eles também passassem por desafios como os meus (…) Era como se eu não estivesse sozinha, como se eles me entendessem”.


E não é só isso, o trabalho que traz faixas como “She’s Kinda Hot”, “Jet Black Heart”, “Permanent Vacation” e “Broken Home” também deu aos fãs conforto e esperança após perdas pessoais dolorosas: “Pouco depois do lançamento do ‘SGFG’ minha vó faleceu, meu mundo simplesmente caiu. Esse álbum relatou todo o sentimento de tristeza, raiva e mudanças que eu estava vivendo naquele momento”, explica Laura Aquino, 19.


“Infelizmente estou passando por mais um processo terrível com a morte da minha mãe. As músicas ainda transparecem bem claramente o quanto dói crescer, ter que aprender com as coisas ruins e tristes que acontecem com a gente e que vamos ter que carregar para o resto da vida”, completa ela.


Larissa Rhouse, 23, também encontrou no álbum um ponto de refúgio, especialmente com a música “Outer Space”, que mal precisou ouvir para sentir uma conexão: “No dia em que a tracklist foi liberada, eu bati o olho no nome e algo despertou, como se eu já conhecesse a faixa e ela já estivesse marcada na minha história (…) Pouco antes do álbum sair, um dos meninos disse que era uma música sobre perda, mas não como as pessoas costumam imaginar. Era uma perda que deixou marcas e que não importa quanto tempo passe, você ainda sentiria que está afundando sem essa pessoa. Para mim, era o sentimento da morte que separa, mas não apaga. Um sentimento que eu conhecia muito bem por ter perdido minha bisavó”.


De identificação até a sensação de acolhimento, o “Sounds Good Feels Good” é, sem dúvidas, capaz de despertar uma série de sentimentos diferentes. "Todas as músicas do álbum representam, de alguma forma, o que eu sinto em relação a várias coisas”, conclui Nathalia Uryu, 20, sobre o antecessor do “Youngblood”.

"Eles conseguem se reinventar completamente em cada álbum"

Youngblood (2018)

Após anos de turnês e outros projetos, a 5 Seconds of Summer finalizou 2017 trabalhando em um novo álbum, mas dessa vez deixando claro que em seu tempo livre estava buscando também crescer e se redefinir como jovens homens adultos.


Foi uma espera inquieta para quem já estava no fandom e aguardava pelos novos trabalhos da banda. Certamente, quem viveu eras anteriores sabia que, embora com pouca idade, a essa altura a 5SOS já estava acumulando uns vários bocados de experiência, fossem elas artísticas ou pessoais.


“Eles não têm medo de testar outros estilos e eu tô sempre aberta a ouvir coisas novas", adianta Laís Batista, 24, sobre a era que marcou uma importante mudança na direção musical trilhada por Ashton, Calum, Luke e Michael.


Quando "Want You Back", o primeiro single inédito do quarteto desde “Girls Talk Boys” (2016), foi liberado em 22 de fevereiro de 2018, o choque tomou conta dos admiradores do grupo australiano!


Para quem já estava de olho nos rapazes (sendo fã da banda ou apenas ouvinte casual), a evolução sonora e estética era nítida. O pop punk, as cores alegres e tudo que caracterizava sua fase adolescente haviam ficado para trás, dando lugar para influências de rock alternativo, hip hop e até new wave.


“As músicas estão sempre evoluindo, eu acho incrível como eles conseguem se reinventar completamente em cada álbum, um é muito diferente do outro”, explica Fernanda Pereira, 16.


E a surpresa não parou por aí: junto com o novo material veio o anúncio da “5SOSIII Tour”, uma turnê promocional que passaria por São Paulo em junho de 2018! Fun fact: a rapidez recorde na venda de ingressos fez a apresentação entrar na história da casa de shows Cine Joia.


Entre as faixas inéditas apresentadas durante a "5SOSIII" estavam “Moving Along”, “Lie To Me”, “Talk Fast” e “Youngblood”, que mais tarde daria nome ao terceiro álbum de estúdio do grupo.


“Foi ótimo tocar em um lugar pequeno para sentir como os fãs iriam reagir às novas músicas. A gente conseguia ver as pessoas dançando e era exatamente o que queríamos”, contou Michael Clifford.


Realmente, foi icônico vibrar e aproveitar por um tempo áudios cheios de ruído e gritos de fãs enquanto ainda não tínhamos as versões oficiais de estúdio, até que "Youngblood" chegou, com ainda mais composições cheias de honestidade e emoção e um novo tipo de som!


“O que mais me chamou atenção na época foi a estética do álbum e principalmente o estilo musical", explica Larissa Reder, 16.


Logo no clipe da faixa-título, a 5SOS explora o conceito de Bōsōzoku, uma subcultura japonesa a princípio definida como um grupo de gangues formadas por “jovens rebeldes” considerados fora da lei. Entretanto, quando olhamos o movimento mais a fundo, descobrimos que seu propósito é, na verdade, muito nobre: é a forma que esses jovens encontraram de ter a sua voz ouvida em meio a forte repressão encontrada no país.


Para quem não viveu de perto, pode parecer bobo, mas através de sinais como esse a 5 Seconds of Summer encontrou seu jeitinho de nos mostrar que devemos nos impor, ser nós mesmos, e fazer nossas vozes serem ouvidas:


“Por causa da 5SOS eu consegui me manter com a cabeça erguida, tentando permanecer bem, e descobri também o meu amor pela guitarra.” - Lucas Bogdanov, 14.


“Escolhi jornalismo musical como profissão muito por causa desses meninos. Por ver diariamente a paixão deles por música, por acompanhar as entrevistas e querer fazer parte disso também.” - Maria Eloisa Barbosa, 20.


Eles nos mostraram ainda que, assim como nós, meros fãs, são seres humanos que erram e estão dispostos a crescer e melhorar:


“No final eles sempre me motivam a continuar sendo eu mesma e estar feliz com aquilo que estou fazendo.” - Nichole Gatti, 18.


“É como se as letras das músicas estivessem verbalizando o que sinto. Cresci com eles, é como se estivéssemos caminhando juntos na jornada da vida." - Lívia Leite, 21.


Dessa vez mais madura, a 5SOS teve uma conversa íntima, quase confidente, com os fãs. Através de faixas como "Lie To Me", eles falaram sobre prazeres e desprazeres de uma vida que apesar de aparentar glamour, pode esconder vícios autodestrutivos, problemas mentais e emocionais.


“A maneira com que eles retratam as experiências pessoais sendo boas ou ruins mostra que, por trás de toda a fama e o suposto glamour de ser uma celebridade, existem pessoas que erram e estão dispostas a acertar, que também sofrem, ficam doentes e cansadas assim como qualquer um", completa Letícia Oliveira, 19.


Ah, não podemos esquecer de "Ghost of You", um marco para fãs que encontraram proteção nos versos e na melodia da canção: “Quando 'Youngblood' foi lançado eu estava em uma época muito difícil, tinha perdido meu avô e estava realmente negando certas coisas, por isso falo que 'Ghost of You' me marcou demais, foi uma música que serviu como um lugar seguro, eu ouvia cada trecho e entendia os meus sentimentos. Com certeza esse álbum e essas músicas me fizeram passar por tantas perdas de uma forma mais leve”, reflete Viviana Reis, 16.


No fim, a "5SOSIII" contou com 26 shows e a "Meet You There Tour" com 53, em países da Ásia, Oceania, América do Norte e Europa! Além disso, o grupo entrou para a Billboard 200 como a primeira banda não-vocal a debutar os três primeiros álbuns no topo do principal chart estadunidense, o single “Youngblood” ficou em #1 nos charts australianos por oito semanas consecutivas e os rapazes fizeram a limpa no ARIA Awards, levando pra casa as estatuetas de "Música do Ano", "Melhor Artista Ao Vivo" e "Melhor Grupo".


“Ver eles evoluindo dia após dia e a quantidade de reconhecimento que esse álbum trouxe me deixou muito orgulhosa”, celebra a fã Letícia Oliveira.

"Conforto em uma época de caos"

CALM (2020)

A era "CALM" foi marcada por diversos acontecimentos inesperados, a começar pela pandemia de Covid-19, que veio à tona dois meses antes do lançamento do quarto disco de estúdio da 5 Seconds of Summer.


No terceiro episódio do podcast "5 Seconds of Summer Talk 10 Years", Michael Clifford conta que o grupo ficou sabendo aos poucos como o ano de 2020 seria. Primeiro, cancelaram os shows da "No Shame Tour" na Ásia, depois na Europa, e por fim, nos Estados Unidos. Àquela altura, todo o calendário de entrevistas já não poderia acontecer de modo presencial, também.


Em 27 de maio de 2020, a 5SOS se tornou então a primeira grande banda a lançar um álbum durante a pandemia. Michael, Calum, Luke e Ashton realizaram uma live especial no Instagram para que os fãs, de qualquer parte do mundo, pudessem escutar, pela primeira vez, o disco inteiro junto com eles - um momento inesquecível de aproximação e conexão entre a 5SOS e a fanbase, já que a grande maioria das pessoas estava sem sair de casa há um tempo.


"O fato da covid e da quarentena terem entrado tão de repente nas nossas vidas me fez perceber que eu precisava de uma distração que tirasse o foco das mortes e me deixasse mais tranquila, a era 'CALM' me ajudou bastante nisso", conta a fã Manuella, de 13 anos, que apesar de já conhecer algumas músicas da banda, só passou a acompanhá-la de fato em 2020.


A expectativa para a estreia do material havia sido grande. O antecessor, "Youngblood" (2018), elevou a 5SOS a um patamar mais maduro e mais pop. Por conta disso, antes mesmo da produção do "CALM" começar, os rapazes já sentiam a responsabilidade de criar um novo projeto tão bom quanto o anterior.


"Apesar de 'Youngblood' ser minha era favorita, 'CALM' me marcou muito pois foi lançado na pandemia. Eu moro sozinho e passar todos aqueles meses sem companhia em casa, sem poder sair e tendo que me cuidar não foi fácil. Algumas músicas e álbuns lançados naquela época me marcaram muito, e o 'CALM' é um deles, em especial as faixas 'High', 'Lonely Heart', 'Red Desert', 'Old Me', 'Lover of Mine' e 'Thin White Lines', que são as minhas favoritas", explica Victor Gomes, 21.


O músico Andrew Watts, responsável pelo single "Youngblood", foi convidado para produzir o novo trabalho. Durante meses, a banda ficou imersa no porão do produtor criando canções que acreditava definir sua nova fase: mais pop, mais moderna, mais ousada.


Inaugurada em 2019 com o single "Easier", uma canção produzida por Charlie Puth, a nova era começou com sinais de que a 5SOS estava provando novas sonoridades e expressões artísticas: todos os integrantes passaram a ostentar um estilo mais gótico ao se maquiar e se vestir, com correntes, muita roupa preta, couro, coturnos e tinta colorida nos cabelos.


Para consolidar o estilo "dark" combinado aos vocais super afinados de Luke Hemmings, que transformam qualquer canção em hit, chegou "Teeth", o segundo single extraído do "CALM", mais uma música feita especialmente para ser tocada ao vivo e tirar todo mundo do chão (com muito bate cabelo!).


Com o adiamento da "No Shame Tour" devido à Covid-19, as apresentações de "Easier", "Teeth" e "No Shame" ficaram exclusivas à "World War Joy Tour", a última sequência de shows da 5SOS antes da pandemia, realizada no segundo semestre de 2019 junto com The Chainsmokers e Lennon Stella.


Mais tarde, ainda antes da estreia do álbum, chegou o clipe destruidor da música "Old Me", um resgate da adolescência dos rapazes na Austrália e da participação deles no Fire Fight Festival muito bem produzido pela diretora Hannah Lux Davis.


Composta por todos os integrantes da 5SOS, "Old Me" fala sobre autoconhecimento, erros, acertos e todos os aprendizados que levam as pessoas ao momento presente da vida. Ninguém sabia, mas essa seria a canção perfeita para nos confortar durante os momentos de distanciamento social.


Apesar de muitos planos não terem se concretizado, a quarta era da 5SOS foi marcada pela presença e apoio digital dos fãs. Estivemos ao lado da banda em cada tweet, em cada live, em cada postagem, a todo momento…


"No dia em que eles fizeram uma live na Twitch com o Michael eu lembrei porque sou fã dessa banda! Eu estava passando por um momento horrível e lembro que depois que vi aquela live me senti feliz novamente. Eu sou fã dessa banda porque eles são talentosos, são engraçados, são como irmãos uns para os outros, são uma família e a 5SOSFam também", declara Renata Silva, de 16 anos.


Assim como ela, Ines Araujo, 14, encontra na comunidade construída pelo quarteto uma imensa quantidade de companhia e apoio: "Não tenho amigos com quem sair e a 5SOS me ajudou muito nesse aspecto. A maneira como eles dizem que amam a gente quase todos os dias é muito importante para mim. É um amor que eu nunca senti por ninguém, eles fazem eu me sentir amada e eu os amo de coração", conta ela.


Além disso, ao redor do mundo, os fã clubes realizaram Stream Parties para ajudar na divulgação do álbum, e em julho de 2021, o "CALM" atingiu a marca de 1 bilhão de reproduções no Spotify!


Mérito de Calum, Ashton, Luke e Michael, que diante de tantas adversidades, deram sequência ao projeto que a gente tanto ama. Dentro das devidas proporções da realidade, "CALM" foi um sucesso, que a gente curtiu e dançou música por música mesmo dentro dos nossos quartos.


"Decidi entrar no fandom no final de 2020 e não me arrependo nem um pouco, deveria ter feito isso há muito mais tempo! Comecei a passar horas escutando todas as músicas da banda, também ficava um bom tempo assistindo vídeos antigos no YouTube, desde entrevistas até clipes oficiais e edits de fãs. Tirando o fato de terem me ajudado muito emocionalmente em tão pouco tempo, eles são extremamente talentosos e merecem muito mais reconhecimento!", se declara Luisa Marques, 20.


"Eu sou muito grata por ter conhecido os quatro. Por causa deles conheci muitas pessoas, aflorei o meu instinto para música, tive conforto em uma época de caos", completa Rafaela Ferreira, 19.