09.04.20
(COMMENTARY ALBUM) 5 Seconds of Summer conta as histórias por trás das faixas do álbum ‘CALM’
Postado por Fernanda Lima
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Além da versão comum do disco ‘CALM’, a 5 Seconds of Summer disponibilizou em sua loja virtual cópias digitais do disco (apenas para os Estados Unidos) com comentários dos integrantes da banda sobre cada uma das faixas. Veja-os traduzidos abaixo e clique aqui para ouvir ‘CALM’ nas plataformas digitais:

1 – ‘Red Desert’

Ashton Irwin: “Olá e seja bem-vindo ao álbum ‘CALM’! Aqui é o Ashton, e essa é a primeira música do nosso disco, ela se chama ‘Red Desert’. Essa foi uma das primeiras faixas que nós escrevemos para o álbum ‘CALM’, e me traz uma grande sensação de alegria pensar que ela passou por todo o processo de produção do disco [e chegou a tracklist final]; nós escrevemos muitas músicas para cada álbum que fazemos e mantemos um padrão muito alto na escolha do que fará parte do disco.”

“Essa faixa é puramente escrita por mim, Luke Hemmings, Calum Hood, Michael Clifford e o produtor Matt Pauling. Ela é uma introdução corajosa e grandiosa para um dos meus discos favoritos feito por nós. É super rítmica, tem uma presença forte de bateria e baixo. Eu realmente espero que vocês amem essa música e gostem das harmonias – todas elas foram gravadas ao vivo.”

2 – ‘No Shame’

Ashton Irwin: “Essa próxima música se chama ‘No Shame’. Ela é uma das minhas músicas favoritas já feitas pela banda. Essa música nasceu de uma faixa instrumental ao vivo que fizemos com o produtor Andrew Watt. Nós criamos a trilha de base com guitarra, teclados, baixo e bateria, tudo gravado ao vivo no estúdio do Andrew, e então escrevemos a letra com a Ali Tamposi.”

“Essa música fala sobre as coisas que as pessoas são capazes de fazer para chegar onde elas querem com as suas carreiras, sem ódio, e absolutamente sem vergonha. Seja o que for preciso, eu acho que as pessoas devem seguir seus sonhos, e essa música é um hino para aqueles que entenderam o seu verdadeiro rumo. Ela também se refere a nós, a todas as coisas que nós passamos para levar essa banda até onde ela está hoje.”

3 – ‘Old Me’

Michael Clifford: “Então a próxima é ‘Old Me’! ‘Old Me’ é uma das minhas faixas favoritas do álbum. Essa música realmente encapsula aquele sentimento de entender quem você era no passado, as coisas e os momentos que aconteceram com você durante a sua vida que o ajudaram a mudar e construir a pessoa que é agora.”

“Nós fizemos um videoclipe para a música em que voltamos para todos os lugares que passamos enquanto estávamos crescendo: nosso antigo estúdio de ensaios; nós fomos para o meu flat, sobre o qual já falamos muito em entrevistas; nós fomos e mostramos o Annandale Hotel, que foi o lugar em que nós fizemos o nosso primeiro show para 12 pessoas. São todos pequenos easter eggs que nos levam de volta para o ponto em que estávamos em nossas vidas durante esses momentos, e meio que vários dos lugares que foram importantes para a gente durante o nosso crescimento.”

“Nós esperamos que vocês amem esse vídeo; ele é especialmente para os fãs mais antigos, mas espero que todos gostem.”

4 – ‘Easier’

Michael Clifford: “A próxima música que estamos prestes a tocar é ‘Easier’. Esse foi o nosso primeiro single do nosso quarto álbum, ‘CALM’. Nós sentimos que ela foi uma espécie de afastamento de tudo o que já havíamos feito antes, e queríamos que o nosso primeiro single, iniciando o ciclo desse disco, fosse algo um pouco diferente e algo que balançasse a árvore das nossas influências musicais. Queríamos fazer algo que os nossos fãs nunca haviam nos ouvido fazendo antes e o tipo de música que eu não acho que eles esperariam que nós fizéssemos. Então, fizemos ‘Easier’, que é uma música pop mais dark, com melodias assombrosas, mas ainda sim bastante pop. Nós fizemos essa faixa com Charlie Puth, que para mim é um dos maiores músicos atualmente, e Ryan Tedder, que é obviamente um deus da composição.”

5 – ‘Teeth’

Ashton Irwin: “Essa próxima faixa é a potente ‘Teeth’. Ritmicamente essa música é super poderosa e lembra quase uma sensação de música eletrônica, de música eletrônica européia eu diria. Essa faixa é definitivamente influenciada pela música industrial, na época [em que a fizemos] estávamos ouvindo muito Nine Inch Nails, e ritmos industriais mais pesados. Calum e eu nos divertimos muito nessa música; nós sempre fazemos referência ao The Clash, ‘London Calling’ é uma das melhores músicas em termos de bateria e baixo de todos os tempos, e Calum e eu tentamos replicar uma sensação assim nesta faixa, ‘Teeth’.”

“Essa música foi escrita com Ryan Tedder, Andrew Watt, Ali Tamposi e a banda. Aproveite, ela é um hino de rock forte e objetivo.”

6 – ‘Wildflower’

Calum Hood: “A próxima música que nós iremos tocar é ‘Wildflower’, e essa é meio que o curinga do álbum, eu acho. Nós estávamos um pouco resistentes a coloca-la no disco porque ela era tão diferente, tão única, nós nunca havíamos escrito nesse estilo específico antes. Mas ela é sobre a parceria com alguém especial, os altos e baixos, não importa o que for, vocês estão sempre lá um para o outro.”

7 – ‘Best Years’

Michael Clifford: “A próxima faixa que estamos prestes a tocar é a nossa música chamada ‘Best Years’. Essa música é pessoalmente uma das minhas favoritas do disco. O Calum e eu temos essa piada de que ele quer tocar ‘Best Years’ no meu casamento e eu não sei como me sinto a respeito disso, mas a Crystal ama a música, e eu amo a música, então, por que não? Vamos fazer isso!”

“Nós temos o The Edge (U2) tocando a ponte e o solo de guitarra nessa música e eu não sei se conseguiria traze-lo para o meu casamento, mas se eu conseguir, isso talvez me convença a deixá-los tocar a música.”

8 – ‘Not In The Same Way’

Luke Hemmings: “‘Not In The Same Way’. Essa música foi provavelmente a faixa que escrevemos mais rápido para o ‘CALM’, com a parte principal dela sendo construída em menos de uma hora. Ela é sobre o início caótico de um relacionamento, você já machucou o seu parceiro quando vocês eram apenas amigos e agora vocês acabam lidando com os problemas de formas não tão saudáveis. Ela conta que quando você ama alguém, essa pessoa tem muito poder sobre você, o que por sua vez significa que ela pode te machucar. Mas, nesse caso específico, é tudo tão apaixonante e intenso que você não consegue parar, você se preocupa profundamente por essa pessoa.”

“Eu gosto da bateria grandiosa, e da letra exagerada e desesperada. Foi importante ter a perspectiva feminina na ponte, dar um outro lado para a música e apontar o dedo para mim e para os erros que foram cometidos da minha parte.”

9 – ‘Lover of Mine’

Luke Hemmings: “A próxima música é ‘Lover of Mine’. Essa música é um pedido para o seu amado para que ele te aceite por completo, e te aceite como você é, com as partes boas, as ruins e as feias. Ela fala a respeito da esperança de que mesmo depois de vocês saberem os segredos mais profundos um do outro, vocês continuarão amando e respeitando um ao outro porque seria uma pena perder um amor tão bonito na sua vida.”

“Ela começou apenas com um violão e um vocal, mas foi trazida a vida com a ajuda do Andrew Watt; ele produziu várias coisas nossas, grande parte deste álbum. Eu amo o segundo verso em que você não esperaria que a bateria entrasse, mas ela entra, e o baixo surge nessa parte também, uma linha de baixo bastante distorcida, eu amo isso. Foi definitivamente inspirada em artistas como Jeff Buckley e Radiohead. Esperamos que vocês amem, ouçam.”

10 – ‘Thin White Lies’

Calum Hood: “Então, ‘Thin White Lies’ é a próxima e essa música é peculiar para mim, eu acho que ela tem um objetivo específico no disco em termos da sua qualidade e seu lirismo. Eu acho que grande parte da letra do refrão foi escrita durante o almoço, na verdade. Estou muito ansioso para tocá-la ao vivo. Ela é bastante influenciada pelo The Cure, a parte da guitarra.”

11 – ‘Lonely Heart’

Calum Hood: “A próxima música que iremos tocar se chama ‘Lonely Heart’ e essa música é especial para mim porque foi escrita por nós quatro e Matt Pauling, ele é um grande amigo nosso. E ela meio que mostra a alma real da banda e foi escrita como uma dupla de ‘Red Desert’, também. Essa é uma música especial para a banda, espero que vocês gostem.”

12 – ‘High’

Luke Hemmings: “A última música do disco se chama ‘High’. Essa música é uma mensagem egocêntrica, quase narcisista, para você mesmo. Ela mostra o protagonista como alguém que banca a vítima, mesmo ele sendo quem está machucando outra pessoa. É quando você está desesperado, com a esperança de que mesmo que você e sua parceira não estejam na mesma cidade, a pessoa que você ama possa ver as suas qualidades e lembre da bela maneira em que já pensou sobre você.”

“Numa primeira escutada pode soar como uma música sobre término, mas é realmente uma mensagem para você mesmo e a sua parceira de que você pode melhorar, de que você espera que ela ainda possa confiar em você, mesmo que você não tenha agido como uma boa pessoa ou não se sinta uma. Obrigado por ouvir o álbum, espero que vocês gostem!”

Tradução/Adaptação: Fernanda Lima (Equipe 5SOS Brasil)

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