26.05.24
5SOSFam Ajuda: como apoiar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul
Postado por Larissa Rhouse
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O 5SOSFam Ajuda foi criado pelo 5SOS Brasil em 2020, com o intuito de divulgar produtos e serviços comercializados pelos fãs da 5 Seconds of Summer no início da pandemia de Covid-19.

Agora, o projeto está de volta, mas com um novo formato! Em vez de focar apenas na divulgação de itens à venda, vamos abordar temas de relevância pública e campanhas sociais apoiadas pela nossa equipe.

A seguir, entenda o que está acontecendo no Rio Grande do Sul e como ajudar o estado!

Resumo do que está acontecendo no Rio Grande do Sul

Explicando brevemente, o Rio Grande do Sul está passando pelo maior desastre natural de sua história, decorrente de fortes chuvas que assolaram o estado e têm causado alagamentos desde o final de abril.

Até o momento (25/05), a Defesa Civil estadual já registrou 165 mortes e 64 pessoas desaparecidas. Além desses números, estima-se que 2,3 milhões de moradores de 469 municípios foram afetados.

Entenda melhor o que está acontecendo no estado em: Cronologia de enchente no Rio Grande do Sul revela tragédia anunciada, do UOL.

Como ajudar as vítimas das enchentes?

Existem várias maneiras de ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A primeira delas, e talvez a mais prática para muitos brasileiros e estrangeiros, é com apoio financeiro.

Diversas organizações e fundos de apoio às vítimas de desastres aceitam doações em PIX e transferência bancária. O dinheiro enviado costuma ser utilizado para atender às necessidades mais urgentes e específicas das áreas atingidas, como compra de medicamentos, água e alimentos.

Com a ajuda da 5SOS Family gaúcha, o 5SOS Brasil listou ONGs e fundos de emergência que estão operando na região:

Outra maneira de ajudar o Rio Grande do Sul é enviando doações gratuitamente por meio das mais de 10 mil agências dos Correios espalhadas pelo Brasil.

O que doar nas agências dos Correios?

De acordo com o último boletim emitido pelo blog dos Correios (16/05), o recebimento de roupas está temporariamente suspenso nas agências. Tal bloqueio deve-se ao grande volume desse tipo de donativo, cerca de 70% do total arrecadado.

Contudo, você ainda consegue utilizar o serviço postal para enviar outros tipos de doação, como:

  • Água mineral, alimentos de cesta básica e ração para pets*;
  • Fraldas (geriátricas e infantis)*;
  • Itens de higiene pessoal (escova de dente, creme dental, sabonete, absorventes, desodorantes, papel higiênico, entre outros)*;
  • Itens de limpeza (sabão em barra, sacos de lixo, panos de limpeza, luvas, escova de limpeza, esponjas, entre outros)*.

Fãs da 5SOS e voluntários do Rio Grande do Sul também indicaram a necessidade de cobertores, lençóis, toalhas de banho, medicamentos, oxímetros, termômetros, glicosímetros, esfigmomanômetros e brinquedos.

Embora os representantes dos Correios tenham dito que não receberiam mais roupas, é válido checar com os funcionários a possibilidade do envio de peças tamanho plus size e íntimas, que estão em falta em vários abrigos.

Outra dica é tentar fazer esses envios por meio de aeroportos. Para isso, pesquise se as companhias áreas da sua cidade ou estado são pontos de coleta!

*Verifique a validade de todos os itens e não doe se estiverem vencidos ou perto do vencimento!

Outras maneiras de ajudar o Rio Grande do Sul

Se você já ajudou ou não consegue apoiar com donativos físicos ou financeiros, existem outras três maneiras de ajudar o Rio Grande do Sul: com informação, trabalho voluntário e cobrança dos poderes públicos.

Compartilhe informações sobre pontos de coleta, campanhas de doação e necessidades específicas das vítimas tanto online quanto em seus ciclos sociais presenciais.

Além disso, é crucial combater a disseminação de fake news, sempre divulgando notícias verídicas e de fontes confiáveis.

Cuidado também com o engajamento nos perfis de determinadas personalidades públicas, como influencers e políticos, com “segundas intenções”. Lembre-se de acompanhar quem realmente quer ajudar as vítimas!

Quanto ao trabalho voluntário, ele pode ser feito em abrigos, hospitais, igrejas, escolas, áreas de recebimento de doação e até mesmo em áreas urbanas afetadas no Rio Grande do Sul. É importante checar a região e a necessidade da ajuda.

Pessoas de Brasília, Cajamar, Guarulhos, Curitiba, Cascavel e Londrina também podem se candidatar para realizar a triagem de donativos recebidos pelos Correios.

De acordo com nota publicada no blog da organização, as inscrições devem ser feitas pelo envio de nome completo e telefone de contato por:

  • Brasília (DF): sgreo-bsb@correios.com.br;
  • Cajamar e Guarulhos (SP): https://forms.office.com/r/aWbDzJ2Ac1;
  • Curitiba, Cascavel e Londrina (PR): voluntariosparana@correios.com.br.

Para concluir, a cobrança dos poderes públicos é algo que todo brasileiro pode – e deve! – fazer a qualquer momento e de qualquer lugar!

Exija transparência e responsabilidade na alocação de recursos, monitoramento e manutenção de sistemas de drenagem, barragens e diques, planejamentos urbanos para prevenir enchentes, preservação de áreas verdes etc.

É essencial que a população exerça seu direito de cobrar das autoridades municipais, estaduais e federais medidas efetivas para diminuir os impactos das mudanças climáticas e prevenir novas ocorrências.

Por que as ajudas e cobranças não podem parar?

A recuperação completa do Rio Grande do Sul vai além do auxílio imediato. Após os níveis das águas diminuírem, o primeiro desafio é com a limpeza das cidades, o que inclui a remoção de toda a destruição causada pelas enchentes.

As autoridades estimam que há cerca de 581.638 pessoas desalojadas e 55.791 em abrigos. Portanto, muitos esforços ainda devem ser direcionados para a construção e reforma de casas e edifícios residenciais.

A infraestrutura local também foi severamente danificada, com estradas, pontes, aeroportos, escolas, hospitais, redes de energia e sistemas de saneamento comprometidos, o que dificulta ainda mais os esforços de reconstrução.

Outro problema causado pelas enchentes é o aumento do risco de doenças transmitidas pela água, como cólera e leptospirose, bem como infecções causadas por mosquitos, como a dengue. Fatores que deverão ser acompanhados de perto pelas autoridades e instituições de saúde.

Além disso, estima-se que há mais de 12 mil animais resgatados, que precisarão de abrigos até encontrarem seus antigos ou novos tutores ou serem reinseridos na natureza.

Todas essas informações são acompanhadas por um outro número alarmante: segundo um levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), as enchentes afetaram 94,3% de toda atividade econômica do estado.

Esse impacto pode refletir em demissões em massa e aumento dos preços de alguns produtos nas prateleiras nacionais. No entanto, esses dois fatores já estão em discussão pela Defensoria da União e pelo Governo Federal, a fim de diminuir tais consequências.

Os fatos citados são apenas alguns exemplos dos muitos desafios que ainda serão enfrentados para a recuperação do Rio Grande do Sul. Por isso, não deixe de ajudar as vítimas das enchentes e cobrar os poderes públicos!

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