Não é todo dia que astros pop masculinos ficam nus em capas de revistas.

Bandas inglesas como Blue e McFly, assim como a norte americana Red Hot Clili Peppers, são os nomes mais notáveis na lista – isto é, até o quarteto de pop-rock australiano 5SOS recentemente seguir o exemplo.

O vocalista Luke Hemmings, guitarrista Michael Clifford, baixista Calum Hood e o baterista Ashton Irwin apareceram nus na capa da Rolling Stone em janeiro, com as mãos estrategicamente posicionadas e com letras de músicas e títulos em preto e vermelho rabiscados em suas peles.

Essa medida arriscada deu o que falar. O choque veio em um momento onde a banda que começou no youtube está no auge de sua carreira de cinco anos.

Ainda assim, a banda, que esteve na cidade na última quinta-feira para seu primeiro show em Singapura no The Star Theatre não mudaria nada sobre isso.

Horas antes de seu show aqui com a Sounds Live Feels Live tour, Hood, 20, disse a New Paper: “Ashton inicialmente veio com a idéia.

“Tiveram outras, mas essa foi a que ficou. Quem não iria querer estar na capa da revista Rolling Stone?

“Então nós fizemos com a certeza de que seria a melhor capa que alguém já viu. Eu acho que foi um jeito diferente de expor nossas músicas e letras, além de ter captado a atenção das pessoas, que era o objetivo.

“As pessoas estão menos sensíveis a nudez hoje em dia de qualquer forma, então nós estávamos de boa por fazer isso,” ele acrescentou.

STRIPPING

Terá uma outra vez para ver o jovem quarteto tirando a roupa para as câmeras?

“Eu acho que você precisa escolher seus momentos. Com a Rolling Stone, nós queríamos fazer algo que nunca tínhamos feito. Você quer que as pessoas falem sobre isso, senão, qual é o ponto de fazer?” disse Irwin, 21.

A capa ousada não foi a única coisa que criou uma tempestade online.

A reportagem de capa pintou uma imagem do quarteto como estrelas selvagens do rock-and-roll em seu começo, graças a Luke Hemmings que disse na entrevista que “quando você coloca quatro caras jovens em um ônibus de turnê, tocando em teatros, depois em arenas, você vai fazer sexo com várias garotas”.

O garoto de 19 anos também aparentemente insinuou a possibilidade de fazer sexo com “várias garotas em uma noite” e “muitas garotas ao mesmo tempo eram “altas”.

Quando perguntados sobre a controvérsia que seguiu essas declarações, Irwin disse: “Você precisa se lembrar no final do dia que o que foi escrito era um artigo de entretenimento e que é feito para entreter você. Mas também é a opinião de alguém que foi escrita.”

Hood disse: “Dado quatro caras jovens em uma banda, você fazendo turnê pelo mundo por cinco anos… muita coisa vai acontecer. Muitas coisas ótimas vão acontecer.

“É também sobre crescimento pessoal, onde você precisa construir uma reputação moral, crescer como um homem e fazer decisões que vão afetar sua carreira positivamente”.

Hood foi apontado no burburinho que seguiu o artigo, onde ele foi responsável por um vídeo no snapchat em 2014, onde se via ele filmando a si mesmo enquanto olhava no espelho com sua parte íntima exposta.

BENÇÃOS

Ele diz então: “foi meio que uma benção de alguma forma, porque nada de mal poderia me acontecer de novo.”

Sobre o incidente Hood disse a TNP: “Demorou um tempo para que eu superasse, mas eu estou super bem. Eu sou geralmente descontraído, de qualquer maneira.”

A controvérsia da Rolling Stone pode ter sido algo grande, mas três meses depois do acontecido isso dificilmente teve influência na carreira da banda.

Se qualquer coisa, ajudou no aumento de atenção.

Baseado em seus méritos e talentos, 5 Seconds of Summer tem várias razões para celebrar depois que ganharam fama internacional depois de abrir shows para a boyband britânica One Direction em 2013.

5 Seconds of Summer é a única banda a ter seus dois primeiros álbuns – 5 Seconds of Summer (2014) e Sounds Good Feels Good (2015) – estreando em nº 1 nos EUA.

O crescimento impressionou até mesmo seus próprios ídolos veteranos do punk rock, como Deryck Whibley do Sum 41, Alex Gaskarth do All Time Low e Benji e Joel Madden do Good Charlotte, todos trabalharam com eles em suas músicas.

A banda tem objetivos ambiciosos para seu próximo álbum.

Irwin disse: “O próximo álbum vai ser influenciado pela cultura, agora que nós já estivemos na Ásia. Nós experienciamos mais culturas e religiões. Uma coisa importante para se lembrar é que uma banda deve ser uma voz e experiência de vida, não só música.”

Fonte: Asia One
Tradução/Adaptação: Equipe 5SOS Brasil