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Arquivado em: Álbum , Luke Hemmings , Notícias

Sem dúvidas, uma das coisas mais admiráveis na 5 Seconds of Summer é a liberdade criativa que os integrantes têm dentro e fora da banda. Assim, não é nenhum exagero dizer que quem acompanha Ashton, Calum, Luke e Michael de pertinho vem ganhando – e muito! – ultimamente, especialmente quando se trata de projetos externos.

No último ano, nosso baterista favorito se aventurou no universo solo com o lançamento do “Superbloom” , que tratava sobre suas filosofias internas e caminhada de vida. Agora, é a vez de Luke Hemmings trazer sua própria visão dos últimos anos com “When Facing The Things We Turn Away From” (Ufa!).

Com lançamento previsto para a próxima sexta-feira (13), o álbum contará com 12 músicas e promete emocionar 100% os fãs, afinal, segundo o caçula da 5SOS, a produção permitiu que ele decifrasse os seus 10 anos de carreira na banda. Pensando justamente nisso, separamos algumas das principais coisas que podemos esperar do “WFTTWTAF”. Confira!

Afinal, onde tudo começou?

Para entender melhor sobre a produção do “When Facing The Things We Turn Away From”, o primeiro passo é partir de onde tudo começou. Dessa forma, vamos entrar em uma máquina do tempo até 13 de agosto de 2007, quando o canal “Hemmo1996” foi criado no YouTube.

Percebeu uma certa ligação entre o dia em que o álbum será disponibilizado e o da criação da conta que fez a 5SOS se unir e decolar no universo musical? Coincidência ou não, a data está marcada na história do vocalista e nada mais justo que eternizá-la.

Mas vamos com calma, pois por mais importante que isso seja, o início da carreira não partiu dali… Aproveitando que temos um ex-jogador de futebol na banda (alô, Calum) e ainda embalados pelo “espírito olímpico”, vamos para uma analogia:

Antes de um atleta disputar uma competição, existe o tempo de treinamento. Certo? Pois bem, vamos pensar que Luke também teve esse tempo para se preparar e crescer, publicando seu primeiro cover com apenas 14 anos em fevereiro de 2011.

Quem assistiu esse pequeno jovem de Sydney, capital do estado de Nova Gales do Sul, todo tímido, com certeza não imaginou que atualmente ele estaria comandando arenas lotadas e tocando em alguns dos festivais mais conceituados do mundo. Não é mesmo?

De lá para cá, muita coisa mudou e o Luke que tocava sozinho ganhou três melhores amigos, ou melhor: irmãos, para acompanhar seu sonho de se tornar um músico famoso, subindo aos palcos como o vocalista principal da 5 Seconds of Summer.

Contexto histórico à parte, a banda viveu uma agenda frenética nos últimos anos, parando por obrigação (e proteção) devido ao surto de Covid-19. E foi justamente com esse tempo livre que o nosso eterno “Penguin” conseguiu entender tudo o que mudou na vida do adolescente tímido para o homem que ele é hoje.

O que esperar o “WFTTWTAF”?

Depois de ter uma base sobre onde tudo começou, podemos ir um pouco mais à fundo na produção do álbum e, consequentemente, desvendar um pouco mais sobre o Luke Hemmings que quase ninguém conhece de verdade.

Em “Starting Line”, por exemplo, o cantor cita: “estou perdendo todas essas memórias, talvez elas nunca foram minhas”. Consegue imaginar como é ver sua vida virar de ponta cabeça e nem ao menos conseguir perceber em que momento a mudança realmente começou?

Por mais aterrorizante que isso pareça, Luke conseguiu dar a volta por cima por meio da música:

E só temos a agradecer por isso, visto que ganharemos uma produção honesta e que irá explicar mais sobre o cantor, incluindo seus pensamentos, paixões, medos e anseios. Não só isso, nós também podemos esperar:

1. Depoimentos

Todos sabem que os meninos da 5SOS já passaram por diversas situações prejudiciais à saúde mental, precisando lutar dia após dia contra seus demônios para conseguir se manter em pé. E com “WFTTWTAF” vamos conhecer um pouco sobre essa parte do Luke que não é mostrada na mídia.

Sendo assim, podemos esperar entender melhor quem é Luke Hemmings, mas não o vocalista da 5SOS. No álbum, vamos conhecer o Luke filho, irmão, amigo, noivo, etc. O Luke que só quem conhece de verdade sabe desvendar, a sua intensidade e insegurança, o seu lado mais real.

Vamos ter acesso aos seus sentimentos mais escondidos e a mensagem que suas vivências podem deixar para nós. Por isso, mais do que esperar um depoimento honesto, vamos ter acesso a uma coletânea de músicas que podem transformar nossa forma de lidar com nossos próprios inimigos internos.

2. Homenagens

Vamos combinar que só de bater os olhos na faixa sete do álbum, nomeada de “Mum”, nosso coração já erra as batidas. Isso porque todos os meninos sempre foram muito ligados aos seus familiares e pensar em uma música feita para a “tia Liz” abala nossos emocional.

Se pararmos para analisar, Liz teve um papel direto na trajetória da 5SOS, considerando que ela que acompanhou a banda até eles se tornarem maiores de idade. E todos concordam que ser responsável por quatro adolescentes não é tarefa fácil. Né?

E não vamos limitar as homenagens de “When Facing The Things We Turn Away From” a mamãe Hemmings, visto que Luke já deixou bem claro com “Place In Me” que ele vai falar diretamente com pessoas que ama:

3. Redescoberta

Quando Luke embarcou na estrada com a 5 Seconds Of Summer, ele era apenas um adolescente de 15 anos. É comum que com essa idade as pessoas estejam saindo do ensino fundamental e entrando no ensino médio, dando os primeiros passos para entrar na vida adulta.

Porém, ele não teve tempo para “começar a caminhar”, estando exposto aos holofotes antes mesmo de completar 18 anos. A pressão “para se tornar alguém”, “não errar”, “ser exemplo”, etc, não vinha só de familiares e pessoas próximas, mas de milhões e milhões de fãs todos os dias.

Quem gosta de um bom clichê e já assistiu “StarStruck: Meu Namorado é uma Superestrela” sabe bem do que estou falando, especialmente quando pensamos na cena em que Christopher Wilde diz que todos esperam algo dele. E isso acontece com todas as celebridades, as teens mais ainda.

Ao falar de “Motion”, Luke destacou que ela é sobre uma época em que sentia que as vozes em sua cabeça não eram suas e que seu senso de realidade parecia turvo. Dessa maneira, podemos esperar 100% que “When Facing The Things We Turn Away From” seja uma redescoberta e reconexão com seu próprio eu!

Texto: Larissa Rhouse (Equipe 5SOS Brasil)

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Arquivado em: Álbum , Ashton Irwin , Notícias

Depois de quase uma década dentro do rolo compressor da 5 Seconds of Summer, Ashton Irwin saiu de trás da bateria e produziu seu primeiro álbum solo, “Superbloom”.

O PEDESTRIAN.TV conversou com Ashton antes do lançamento, e ele nos contou como 2020 foi um ano de autorreflexão e crescimento, de repensar ideias antigas sobre masculinidade enquanto escrevia seu projeto solo, e como ele quer que a 5SOS se torne o supergrupo mais diverso que existe.

Para Ashton, o “Superbloom” é a primeira vez que ele sente que foi capaz de explorar e apresentar a si mesmo, sua identidade, como o homem fora do quarteto de Sydney com o qual ele tem tido um sucesso insano desde a formação em 2011.

Durante o período de inatividade da banda forçado pela pandemia, ele transformou toda a sua casa em um estúdio – escrevendo e gravando seu primeiro lançamento independente todo lá, e decidindo usar o ano para falar sobre suas experiências pessoais com sua própria voz pela primeira vez.

“Eu acho que neste álbum, o que você está ouvindo é meu diálogo interior por meio das minhas composições”, disse Ashton direto de sua casa em Los Angeles.

“Desenvolvendo uma voz mais gentil comigo mesmo, desenvolvendo a necessidade de aprofundar minha narrativa como letrista e compartilhá-la com as pessoas. Porque se aconteceu comigo, aconteceu com muitas pessoas.”

“Superbloom” explora suavemente uma série de questões pesadas que Ashton enfrentou em sua vida – variando de dismorfia corporal, até doença mental, sobriedade e os efeitos da influência da mídia e da política. Um certo nível de realidade que Ashton sentiu que precisava ser mostrado por ele mesmo, não como parte do catálogo da 5SOS.

“Na verdade, cheguei a um ponto do meu estado de criação, quando já estava compondo há meses, em que esqueci que tudo isso é extremamente profundo”, disse Ashton.

“Eu nunca disse ‘wow, vou compartilhar isso com as pessoas’. Nunca pensei isso. Eu poderia ter feito uma autoanálise, mas nunca o fiz. Nunca pensei que [o álbum] seria profundo e confrontador. Eu apenas estava sendo eu mesmo.”

“[O álbum] está sendo compreendido em um nível que eu nunca poderia esperar. As pessoas estão ouvindo e entendendo que tenho coisas para falar como artista – e é por isso que também sou um artista solo. Porque tenho muito a dizer e isso nem sempre pode ser cantado por outra pessoa.”

Ashton também se esforçou para ser honesto com relação a construção da masculinidade moderna no “Superbloom”. Em faixas como “Skinny Skinny”, “SCAR” e “The Sweetness”, ouvimos o músico mergulhar em seus próprios traumas, explorando a dismorfia corporal, a prevenção ao suicídio e os ideais prejudiciais de masculinidade.

Em “Skinny Skinny”, Ashton canta “my second face, my damn reflection, we always meet when I’m defeated”, “second face” representa a versão negativa e manipuladora de si mesmo que ele enfrentou em períodos de baixa autoestima. Já em “SCAR”, vemos Ashton buscar seu pequeno e confiável grupo de amigos e familiares em momentos de necessidade e a importância da prevenção do suicídio.

“Can you light a tunnel to light of day / I’m sick of dealing with the problems at hand / Can you help me be a better man?”

Ao entender a si mesmo como um adulto fora da dinâmica da 5SOS, Ashton foca na importância de ser gentil, compassivo e vulnerável.

Embora saiba que sua base de fãs é composta em grande parte por garotas – ele está no mundo do pop há tempo suficiente para também atingir várias gerações – Ashton está ciente de que os garotos também estão o ouvindo, e quer fazer parte da mudança na vida deles.

“Acho que para mim, em termos de como isso irá influenciar os garotos em particular, quero desarmar a masculinidade – a construção falsa e imaginária de que os homens têm de ser durões, que muitas vezes resulta em torná-los misóginos”, disse ele.

“Em termos de estado emocional na sociedade, acho que os homens ainda têm muito o que crescer e eu sou parte disso. Tenho um público predominantemente feminino, mas sou um artista sensível que é homem.”

“Sabe, cresci sem pai e tive que encontrar minha identidade como homem na sociedade, e isso acaba me tornando um ser sensível e criativo que só quer ajudar as pessoas na maior parte do tempo. Então, acho que há muitos outros homens como eu que vão amplificar uma nova sensibilidade nos rapazes e um nível de compreensão para serem empáticos com os problemas do resto do mundo.”

Assim que terminou o álbum, Ashton imediatamente o levou para seus irmãos da 5SOS. Ele me disse que Calum e Michael gostaram imediatamente (apesar de Michael dizer que soava como a banda de metal progressivo americana Dream Theatre), enquanto Luke ficou quieto – Ashton acredita que pode ter provocado Luke a criar algo tão cru e honesto quanto o “Superbloom”.

E quanto aos boatos de fim de banda quando um integrante lança algo solo: Ashton descarta a “negação egoísta” da habilidade criativa de cada um.

“Na cultura pop, muitas pessoas se apegam à negação egoísta de, ‘bem, você não pode ter um projeto solo. E quanto a todo mundo?’. Eu ainda vou fazer música para eles. Eu só quero fazer música por conta própria também”, ele disse.

“É tipo, bem, eu ainda vou fazer música para eles. Eu só quero fazer música por conta própria também. Então, sim, evoluindo a conversa.”

Ainda nessa conversa sobre integrantes de banda que criam projetos fora do grupo, Ashton também acredita que seu trabalho solo como Ashton Irwin – para o qual ele brincou ter ideia para uns “40 álbuns” – o ajudará a ser um colaborador melhor na 5 Seconds of Summer.

Fonte: Pedestrian
Tradução/Adaptação: Beatriz Ribeiro e Fernanda Lima (Equipe 5SOS Brasil)

26
09
Arquivado em: Álbum , Ashton Irwin , Notícias

Ashton Irwin, da banda 5 Seconds of Summer, caminhará sozinho em “Superbloom”, seu primeiro álbum solo.

O cantor, compositor e multi-instrumentista australiano iniciou a gravação do disco em sua casa em Los Angeles em fevereiro, quando a pandemia gerou um período de inatividade inesperado.

Irwin usou a oportunidade para se superar, ao dar um mergulho profundo em sua própria vida e experiências.

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It is with a great explosion of joy and with my entire soul that I am proudly announcing to you all that I am releasing my first solo record. The album explores my inner philosophies and feelings about the walk of life I have found myself on. I’m ridiculously excited to share this with you, it feels like this record has been over a decade in the making. It brings me the greatest joy of all that I am in a band that allows me to create freely inside and outside of it. I can’t wait for you to hear it. You can pre-order my debut solo album ‘Superbloom’ out October 23rd everywhere tonight. Pre-save now from the link in my profile. The first single “Skinny Skinny” is out everywhere tonight at 9pm PT. We must fight against a common darkness that shadows our ability to live truthfully, to live without self doubt, and without self destruction and love ourselves for what we are. When writing “Skinny Skinny” I first thought of myself, and many other young peoples struggles with body image and particularly body dysmorphia. It’s something I’ve never confronted in a creative form and I am feeling strong in saying “Skinny Skinny” goes directly to that painful place in my mind.

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O resultado, explica em um comunicado, é um álbum “profundamente pessoal, evocativo e intransigente”, com 10 faixas que exploram sua infância, alcoolismo, depressão, dismorfia corporal, morte, vício, desespero e esperança.

“Eu tive que atingir um certo nível de maturidade lírica para escrever sobre coisas com as quais realmente me importava”, diz ele. “Como artista, acho que é sempre importante ter em mente a sua missão, tipo,‘por que você faz música? Por que escreve as letras que escreve?'”

“Superbloom” tem estreia prevista para 23 de outubro. O seu primeiro single é “Skinny Skinny”, uma amostra inteligente de folk-pop inspirada por uma conversa que o músico teve com o irmão adolescente sobre imagem corporal.

Assista ao clipe “Skinny Skinny”, liberado na quinta-feira, na íntegra abaixo.

O novo trabalho de Irwin teve a aprovação de seus companheiros de banda. “Eu não fiquei com medo porque disse a mim mesmo, ‘confie em si mesmo, você está orgulhoso deste álbum e sabe que esses caras são seus melhores amigos e eles vão entender'”, explica ele. Apresentar o álbum para os rapazes “foi incrível, fiquei feliz em mostrar a eles”.

O grupo de pop-rock de Sydney é uma recordista na Billboard 200: cada um de seus três primeiros álbuns chegou ao primeiro lugar da lista. O quarto e mais recente, “CALM”, estreou em segundo lugar na parada de álbuns nacional em abril deste ano.

Tracklist de “Superbloom”:

Scar
Have U Found What Ur Looking For
Skinny Skinny
Greyhound
Matter Of Time
Sunshine
The Sweetness
I’m To Blame
Drive
Perfect Lie

Fonte: Billboard
Tradução/Adaptação: Fernanda Lima (Equipe 5SOS Brasil)

26
09
Arquivado em: Álbum , Ashton Irwin , Notícias

Ashton Irwin, da banda 5 Seconds of Summer, ficou parecido com um saco de tangerinas ao posar alegremente com uma regata de tela laranja para divulgar seu primeiro projeto solo.

O cantor de “Youngblood”, de 26 anos, escreveu uma canção sobre dismorfia corporal após ter sido inspirado pelas preocupações de seu irmão mais novo, que tem apenas 15 anos de idade, com a própria aparência.

Ao falar sobre o single “Skinny Skinny”, Ashton disse: “Ele já está muito preocupado com como o próprio corpo deveria ser. Achei que isso é algo muito difícil para um jovem enfrentar. Precisei escrever uma música que capturasse a dor da dismorfia corporal.”

O músico admite que o álbum “Superbloom” trará mais dor e tristeza quando for lançado no mês que vem, pois ele tocará em assuntos como “alcoolismo, depressão e morte” – mas insiste que haverá um pouco de esperança, também.

Fonte: Metro (UK)
Tradução/Adaptação: Fernanda Lima (Equipe 5SOS Brasil)

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06
Arquivado em: Álbum , Calm , Notícias

Seria óbvio dizermos que a primeira metade de 2020 é um trecho da história humana que nenhum de nós da equipe da Billboard jamais esqueceremos. Neste ano, fomos confrontados muitas vezes com circunstâncias incomuns, difíceis e assustadoras que desafiaram a maneira como vivemos e pensamos sobre nossas vidas há tanto tempo. E enquanto aguardamos o retorno a algo que se assemelha vagamente à normalidade, também sabemos que, de muitas maneiras, o velho senso de “normal” já se foi há muito tempo e que, para o bem ou para o mal, este período marca o início de um novo futuro. Para todos nós.

Embora seja simples sugerir que os álbuns favoritos da nossa equipe até agora tenham sido o que nos manteve sãos nesta fase, seria injusto minimizar o papel fundamental e inegável da música em dar estabilidade, conforto e alegria às nossas vidas durante uma época sem precedentes. Esses álbuns distraíram, confrontaram, iluminaram, proporcionaram consolo valioso e uma catarse necessária. Eles não tornaram o mundo lá fora um lugar menos assustador, mas, à sua pequena mas significativa maneira, nos ajudaram a nos fortalecer para enfrentá-lo dia após dia após dia.

Aqui estão nossas escolhas, apresentadas em ordem alfabética, para os 50 álbuns de 2020 favoritos da equipe da Billboard, até agora (veja a lista completa aqui).

5 Seconds of Summer, “CALM”

Se você inicialmente visualizou a 5 Seconds of Summer como uma boy band, um grupo pop-punk ou ambos, já pode admitir que eles amadureceram muito bem como uma das melhores bandas estilo premier arena rock. O “CALM” se baseia habilmente tanto no senso de escala sonora, quanto na narrativa mais adulta de “Youngblood”, de 2018, para formar um conjunto verdadeiramente panorâmico de músicas imaculadamente produzidas sobre relacionamentos movidos pela luxúria, e em sua maioria, tóxicos. A banda não só fez a lição de casa, como também está disposta a reconhecer seus professores: todos, de New Order a Donna Lewis, ganham créditos de co-composição na grossa teia de referências do álbum à história do pop-rock, que eles expandem por 2020 tão bem quanto qualquer outro estilo atualmente. – ANDREW UNTERBERGER

Fonte: Billboard
Tradução/Adaptação: Fernanda Lima (Equipe 5SOS Brasil)

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Arquivado em: Notícias , Vídeo Clipe , Wildflower

O jornal Los Angeles Times publicou em sua versão online um artigo falando sobre os clipes gravados e lançados desde o início do isolamento social, decretado em diversos países do mundo como uma medida para evitar a disseminação do COVID-19.

Confia o texto completo aqui e leia abaixo a tradução do trecho em que ‘Wildflower’ da 5SOS é mencionado:

‘Wildflower’, do grupo australiano 5 Seconds of Summer, também foi resultado da troca de uma super gravação já programada para cada integrante da banda se apresentando sozinho em frente a uma tela verde. No entanto, o resultado colorido e levemente psicodélico tem uma qualidade que para o guitarrista Michael Clifford foi melhor do que o que eles tinham planejado originalmente.

Com muitas cenas bem próximas dos rostos dos rapazes, ‘Wildflower’ também usa as ferramentas disponíveis para dar ao público jovem da banda o que ele deseja: um encontro virtual – e com alta capacidade de virar meme – com os quatro galãs em um momento em que o pop pode servir como uma distração muito necessária.

Tradução/Adaptação: Fernanda Lima (Equipe 5SOS Brasil)

06
05
Arquivado em: Notícias , Single , Wildflower

A música também aparece no novo álbum da banda, ‘CALM’, que estreou recentemente na segunda posição da Billboard 200.

A 5 Seconds of Summer (5SOS) apresentou seu novo single ‘Wildflower’ no The Late Late Show With James Corden, diretamente de suas casas, na noite passada. Você pode assisti-los abaixo.

Em abril, o grupo pop-rock australiano lançou um videoclipe colorido para ‘Wildflower’, o quinto single de seu novo álbum, ‘CALM’. Cheio de animações encantadoras e efeitos psicodélicos, o vídeo alegre complementa a vibração otimista da música. E o que mais chama atenção em ‘Wildflower’ é o fato de que ele foi filmado enquanto a banda e os diretores do vídeo se isolam por conta da crise de coronavírus.

Antes da disseminação da pandemia global, a 5SOS tinha planos de gravar um vídeo para ‘Wildflower’ na Califórnia. Porém, após a ordem de isolamento na região em meados de março, o diretor e colaborador de longa data da 5SOS, Andy DeLuca, e a diretora assistente, Sarah Eiseman, tiveram que lutar para elaborar um novo plano. O resultado foi bastante engenhoso.

Para criar o efeito de que os integrantes da banda – que estão isolados separadamente em suas casas – estavam juntos, o vídeo foi gravado inteiramente em frente a uma tela verde. Enquanto faziam a direção remotamente, DeLuca e Eiseman providenciaram o transporte da tela e do equipamento de gravação para os endereços de cada membro da banda para que cada um deles pudessem filmar suas partes. Graças a um pouco de mágica cinematográfica e criatividade, ‘Wildflower’ tem uma extraordinária sensação de união.

Em uma entrevista recente ao Musicfeeds.com, Ashton Irwin explicou o disco ‘CALM’: “Definitivamente houve uma abordagem diferente neste [álbum]… Muito desse disco é sobre nós entendendo uns aos outros e não dizendo ‘foda-se isso, é muito difícil’. Fizemos um esforço consciente de amadurecer e entender uns aos outros como homens e não julgar as nossas vidas. Precisávamos aceitar a vida um do outro e ser gentis com isso. É isso que nos torna uma ótima banda.”

Lançado em 27 de março, o ‘CALM’ estreou no segundo lugar da Billboard 200 e na primeira posição da lista de álbuns físicos mais vendidos. Seu novo trabalho inclui ‘Wildflower’ e os singles lançados anteriormente, ‘Easier’, ‘Teeth’, ‘No Shame’ e ‘Old Me’.

Ouça ‘CALM’ na Apple Music e no Spotify.

Fonte: uDemandMusic
Tradução/Adaptação: Fernanda Lima (Equipe 5SOS Brasil)

21
04

NO ‘REMOTE ACCESS’, O GUITARRISTA EXPLICA COMO A BANDA MANTEM CONTATO DURANTE O ISOLAMENTO

Em uma era de auto-isolamento e quarentena, é muito importante saber como nossos amigos estão e nos conectarmos. Isso vale também para os artistas que têm se distanciado socialmente assim como nós e estão fazendo shows e hangouts online, criando seus próprios talk shows e… bem, é sobre isso que conversaremos com eles no ‘Remote Access’.

Se há uma época apropriada para um álbum chamado ‘CALM’ ser lançado, ela é agora – e a 5 Seconds of Summer foi a banda que fez isso. Os roqueiros australianos lançaram seu quarto álbum, seu projeto mais ambicioso até o momento, no mês passado, mas em vez de entrar na estrada para tocar as novas faixas, eles ficaram em quarentena em casa colaborando com os esforços para impedir a disseminação da COVID-19. Felizmente, isso não reduziu completamente a sua programação. Na semana passada, a 5SOS lançou o videoclipe criativo de ‘Wildflower’, um pedaço ensolarado de pop psicodélico para o qual eles deram vida usando uma tela verde transportada entre suas casas. A filmagem foi complementada com animações encantadoras que evocam um notável sentimento de união, apesar dos integrantes Calum Hood, Ashton Irwin, Luke Hemmings e Michael Clifford terem feito as gravações em lugares completamente diferentes.

“‘Wildflower’ tem um propósito muito maior do que ficar só sentado em uma sala”, disse o guitarrista da 5SOS, Clifford, à MTV News. “Foi legal transmitir isso; tipo, veja o que você consegue fazer, mesmo trancado em casa.”

Abaixo, Clifford nos conta como essa aventura em tela verde aconteceu e o que mais ele tem feito em casa – desde os programas que assiste compulsivamente e o álbum que ele não para de ouvir, até como tem sido manter contato com os seus companheiros de banda.

MTV News: Onde você tem passado seu tempo ultimamente?

Clifford: Estou passando meu tempo em Los Angeles, na pequena humilde morada que tenho aqui. Na verdade, algumas pessoas diferentes estão morando comigo no momento e, coincidentemente, elas moravam aqui antes da quarentena começar, então todo mundo está preso aqui agora.

MTV News: É verdade que uma dessas pessoas é Andy Deluca, que dirigiu o vídeo de ‘Wildflower’?

Clifford: Sim! Andy Deluca, nosso diretor de criação. Temos um lyric video de ‘Wildflower’, que foi feito usando stop motion com vários tipos diferentes de flores dispostas em círculos que iam mudando. Isso foi feito aqui, e o vídeo oficial de ‘Wildflower’ que acabamos de lançar foi feito com uma tela verde no quintal. Filmamos as minhas imagens e as do Calum aqui e, em seguida, Kat, que nos ajuda, levou a tela verde para a casa do Luke e a namorada dele o filmou; ela (Kat) então levou a tela para a casa do Ashton e a namorada dele o filmou. O clipe foi filmado em três lugares diferentes.

MTV News: Vocês quatro nunca gravaram um videoclipe em lugares separados e em horários diferentes, certo? Como foi para você filmar inteiramente sozinho?

Clifford: É estranho. Geralmente, quando você filma um videoclipe, tem um fundo, você sabe como é a cena e qual é a vibe da filmagem. Mas quando você está em frente a uma tela verde, não tem ideia de qual será o resultado até que todo o material seja editado. Então você tem que confiar nos seus outros colegas de banda e acreditar que eles também farão uma boa performance. Ou talvez não uma performance; talvez eles tenham cachoeiras saindo das suas axilas, algo que eu vi pela primeira vez no vídeo e ficou muito legal.

MTV News: Agora que vocês fizeram esse vídeo e viram o que é possível fazer quando todos estão trabalhando de lugares diferentes, você imagina a banda fazendo mais desse tipo de coisa? O que mais vocês estão pensando em fazer de maneiras diferentes?

Clifford: Eu acho que tem sido um teste legal para bandas e artistas ter que fazer as coisas em suas próprias casas. Eu sinto que isso incentivou todo mundo criativamente, mas eu mentiria se dissesse que não estou ansioso para estar no mesmo lugar que todo mundo novamente e realmente poder tocar instrumentos e sentir a presença da banda. Tem sido interessante tentar ultrapassar os limites de como se conectar com as pessoas [quando] a única opção é a internet. Estamos acostumados a voar fisicamente para outros países, tipo ‘oi, estamos todos aqui’.

MTV News: Quanto a banda tem conversado e se conectado ultimamente?

Clifford: Trocamos mensagens o dia inteiro. Obviamente, acabamos de lançar um álbum, por isso estamos sempre trocando mensagens. É surpreendente o quanto temos conversado – você não esperaria isso de uma banda que existe há oito anos. Você não esperaria que conversássemos todos os dias, mas surpreendentemente fazemos isso. Somos inseparáveis, eu acho. Pro bem ou pro mal.

MTV News: Você mencionou que a banda existe há cerca de oito anos. Quando você pensa no ‘CALM’, você acha que o álbum mostra um lado diferente da banda que talvez seus fãs não tivessem visto antes?

Clifford: Para nós este álbum é tão diferente de tudo o que fizemos antes, mas também é tão familiar. Eu acho que esse álbum é meio que um reconhecimento do lugar de onde viemos, do sucesso que já fizemos e dos fãs que nos acompanham há bastante tempo. Queremos ter certeza de que há músicas que eles gostem, mas também estamos sempre avançando, tentando nos atualizar e mantendo as coisas interessantes para nós, assim como para as outras pessoas. Este é provavelmente um dos meus discos favoritos da banda porque tem um pouco de tudo.

MTV News: ‘Wildflower’ é uma daquelas músicas que definitivamente mostra uma 5SOS diferente. Existem outras músicas no ‘CALM’ que você acha que melhor ilustram o que você disse sobre a evolução do som da banda?

Clifford: Quero dizer, ‘Wildflower’ é uma música que, se alguém tivesse tocado para mim no início da carreira da banda, eu teria pensado: “Como é que vamos lançar isso? É a música mais estranha do mundo…” Acho legal estarmos em um ponto em que podemos lançar coisas assim. Até uma música como ‘Easier’, que é uma faixa pop sentimental e sombria. Acho que temos a sorte de estar em uma posição em que podemos ser super versáteis e lançar o que quisermos, e isso faz sentido porque sempre fomos muito multifacetados em nossa carreira. Já tivemos tantos sons e influências diferentes que [os estilos de faixas como ‘Wildflower’ e ‘Easier’] são meio que inquestionáveis. E isso é interessante tanto para os fãs quanto para a banda. É legal que outras pessoas possam ouvir o disco sem saber o que esperar dele.

MTV News: Eu posso imaginar o quanto você está ansioso para tocar essas músicas ao vivo algum dia, espero que em um futuro não muito distante. Enquanto isso, você toca música em casa?

Clifford: Nós temos tentado descobrir algumas maneiras legais de continuarmos a tocar juntos como banda enquanto estamos todos em quarentena em casa, mas é difícil. Honestamente, a maior luta é o wi-fi. O Calum tem o pior, mas também o melhor wi-fi – tipo, o lugar em que ele fica tem o pior wi-fi, mas o quarto ao lado tem o sinal mais rápido da casa. O meu é bem ruim o tempo todo. Por isso, é difícil tentar criar uma maneira de tocarmos juntos sem que haja problemas com a latência. Obviamente, estamos muito ansiosos para entrar na estrada novamente e eventualmente tocar as novas músicas. Espero que as coisas voltem ao normal em breve e que possamos nos reunir e ensaiar, como nos bons velhos tempos de alguns meses atrás. Fazer turnês é uma parte importante das nossas vidas e uma grande parte do que faz essa banda prosperar e o que nos conecta com os nossos fãs.

MTV News: De que outra forma você tem exercitado a sua criatividade em casa? Algum projeto criativo em que você está trabalhando?

Clifford: Tem sido difícil porque estou tentando encontrar um equilíbrio entre ser produtivo e aproveitar esse momento de ‘uau, finalmente tenho um minuto para mim e posso realmente respirar e viver’. É uma época estranha de auto-reflexão para todo mundo. Mas me comprometi em ser produtivo com a minha saúde física; estou me exercitando e tomando sol muito mais, o que é… tenho certeza que existem pessoas por aí que me conhecem muito bem e sabem que eu e o sol não nos damos bem e que nunca fomos amigos. Tenho feito corridas e caminhadas, o que é bem estranho para mim. Tudo isso é novo para mim e é ótimo. Agora eu entendo por que as pessoas fazem essas coisas.

MTV News: No campo da cultura pop, o que você tem visto? Algum programa bom que você esteja assistindo ou música que esteja ouvindo?

Clifford: Acabei de assistir The Witcher. Eu sou obviamente um grande nerd e grande fã de videogames, e adorei. Também assisti The Morning Show, achei muito bom. Quer saber? Parece estranho, mas eu tenho tentado não ouvir tanta música. Eu meio que escolhi esse momento como o meu tempo para ficar longe da música por um minuto. Honestamente, o único álbum que eu ouvi consistentemente foi o ‘CALM’. Fico com ele no repeat algumas vezes e nem percebo. Eu escuto essas músicas há um ano, então é estranho ter ele finalmente lançado e poder abrir as faixas e ouvi-las no Spotify. É um sentimento diferente.

Fonte: MTV News
Tradução/Adaptação: Fernanda Lima (Equipe 5SOS Brasil)





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