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“Nós não queremos que nossos fãs alimentem essas besteiras”

A 5 Seconds of Summer está estampando a capa da revista Rock Sound pela segunda vez antes do lançamento do álbum “Sounds Good Feels Good”; e eles não estão apenas perfeitos, como também disseram algumas coisas muito interessantes.

Ashton, Michael, Calum e Luke falaram de tudo, desde viajar até sobre tabloides, na última edição da revista; com Mikey se abrindo sobre o acidente horrendo com pirotecnia que aconteceu com ele durante a Rock Out With Your Socks Out Tour, em Londres.

Conversando com a revista sobre o incidente, que ele pensou que havia o deixado cego, Michael disse: “Eu não conseguia sentir meu rosto, mas sou realmente sortudo. Só foi meio chato que quando cheguei ao hospital, as pessoas ficaram tipo ‘podemos tirar uma foto?’, eu estava meio ‘em qualquer outro momento, menos agora.”

Ah, e, obviamente, os meninos são muito próximos. Falando sobre sua ligação, Luke admitiu que é “como um casamento”, com Ashton acrescentando: “Eu sempre acho que estou certo, por algum motivo, mas isso é sobre aprender a estar em uma banda. Você não pode simplesmente fazer o que quiser, você realmente tem que prestar atenção a outras pessoas, como elas pensam e o que elas querem.”

Os meninos não têm muito tempo para tabloides, sabe? Ashton revelou: “Eu não quero que nossos fãs sejam alimentados por essas besteiras. Se nós escrevemos uma música sobre amor, é porque um de nós está apaixonado. Se nós escrevemos uma música sobre estar de coração partido, é porque um de nós teve seu coração partido. Quero que as pessoas saibam que estamos compondo músicas reais.”

E sobre outras notícias, Luke admitiu que não tem um lugar para chamar de lar nesse momento. Ele acrescentou: “Eu não desfiz minhas malas por cerca de três anos e meio. Eu gostaria de ter uma casa, gostaria de ir a algum lugar, abrir a minha mala e colocar minhas coisas em uma gaveta ou em um armário, até mesmo no chão, apenas tirá-las da minha mochila.”

Ah, querido.

Fonte: Sugarscape
Tradução/Adaptação: Equipe 5SOS Brasil

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Em 19 de agosto, depois de 10 dias de folga de mais de 80 dias em turnês em estádios, 5 Seconds of summer estavam tocando para mais de 20,000 pessoas em Auburn Hills, Mich, quando o guitarrista-vocalista Michael Clifford começou a murmurar no microfone. “Eu estava tentando consertar alguns problemas na minha saúde mental, eu vi um terapeuta na folga que tivemos.” Ele timidamente se interrompeu antes de começar a tocar uma outra música, mas vídeos de sua digressão imediatamente apareceram nas redes sociais. Logo a hashtag #WeLoveYouMichael se tornou trend worldwide. Dois dias depois, no Good Morning America, o rapaz de 19 anos foi perguntado sobre sua terapia em rede nacional.

“Eu não estava esperando aquela reação,” admitiu Michael mais de um mês depois. Ele é o mais sociável dos quatro membros do 5SOS, aquele que sempre está mudando a cor do cabelo. “Mas é legal. Às vezes, você só precisa colocar para fora.”

Este parece ser um tema do próximo album do 5SOS, Sounds Good Feels Good, que será lançado em 23 de outubro. Em seu primeiro single “She’s Kinda Hot”, um hino pop-punk de afirmação da vida co-escrita por Joel e Benji Madden, que ganhou Música do Verão no MTV Video Music Awards 2015, um determinado ponto o foco da atenção é o narrador psiquiatra. “She put me on meds (Ela me passou uns remédios)/ She won’t get out of my head, (ela não vai sair da minha cabeça)” canta o baixista-vocalista Calum Hood,19. “She’s kinda hot though, (ela é gostosa, apesar disso,).” Pelo refrão, o fascínio inquieto se torna um manifesto para as crianças tristes: “We are the kings and the queens of the new broken scene, (Nós somos os reis e rainhas da nova geração,) declara a banda. (We’re alright, though, (Estamos bem apesar disso).”

5SOS é uma anomalia em 2015: Uma banda de guitarra que vende discos da geração Z. Com quatro meninos australianos se moldando como ‘nostágicos alternativos dos anos 90, seu álbum auto entitulado chegou ao Nº 1 na Billboard 200, movimentando 259,000 cópias na primeira semana e marcando a maior lançamento de estreia de um grupo desde Daughtry em 2006. Agora, em um ano onde EDM apresenta salvação pós- estrela teen e o rock reinando com o sucesso “Shut Up and Dance” do Walk the Moon, o Sounds Good Feels Good parece ainda mais anacrônico que o primeiro álbum: Aqui vai quatro bebês punks em calças skinny pretas lamentando sobre psicoterapia e tentando acender um movimento jovem.

“Olhe pro top 40 das rádios,” diz o baterista Ashton Irwin, que é o mais velho e o mais falante da banda. “Ninguém está escrevendo música que destaque o que todo mundo tem medo de falar sobre – que é todo mundo estar doente e depressivo nos dias de hoje.” Irwin uma vez desenhou uma borboleta no pulso de uma fã para que ela parasse de se automutilar. “Pessoas da nossa idade, nós todos nos sentimos uns merdas,” ele continua. “Nós acordamos e olhamos para nossos telefones e têm milhares de opiniões em quem somos – ou o que somos. É destrutivo.”

É inicio de setembro e Irwin está nos bastidores do Nikon Jones Beach Theater com capacidade para 15,000 pessoas em Wantagh, Nova Iorque, onde 5SOS logo irá apresentar seu segundo show com bilheteria esgotada. Sua namorada, a modelo de 22 anos, Bryana Holly, senta perto, quase de rosto colado com ele em uma mesa ao ar livre, dividindo um prato. Hood está separado, em uma mesa pequena, fumando um cigarro e admirando a água. O guitarrista, Luke Hemmings, de 19 anos, que está nervoso e doce fora do palco, ocasionalmente põe a cabeça para fora do camarim da banda. Um sinal florescente na porta, onde se lê “Masmorra do sexo do 5 Seconds of Summer”. Clifford enquanto isso, está vagando pelo local sem sapatos.

Os fãs esperando nos assentos são quase exclusivamente jovens mulheres. Desde que 5SOS abriu os shows do One Direction em arenas – primeira vez em 2013, antes de assinar com uma gravadora ou um álbum, e de novo em 2014 – os quatro amigos de escola se tornaram ídolos adolescentes, ofegantemente em capas de revistas de celebridades e com destaque no Teen Choice Awards e Kid’s Choice Awards 2015. A conexão com 1D foi tão benéfica que se tornou uma parceria formal. Agora, 1D possui uma participação financeira no 5SOS, e os dois artistas dividem a equipe de gerenciamento baseada no Reino Unido, Modest.

Mas essa aliança, injustamente, rotula 5SOS como outra boyband, uma vestindo Hot Topic da cabeça aos pés. Eles são extremamente comercializáveis – bonitos, crianças facilmente carismáticas com camisetas rasgadas e cabelos bagunçados, das quais a mera aparência no palco faz as meninas chorarem – mas os membros também escrevem suas próprias músicas ( com estrelas da música como colaboradores) e tocam seus próprios instrumentos.

“Eles são 100%, absolutamente uma banda de verdade,” diz o guitarrista do Good Charlotte, Benji Madden, que co-escreveu quatro músicas no Sounds Good Feels Good e o 16º hit da Billboard Hot 100, “Amnesia” do álbum de estreia do 5SOS. “Eles estão entre as melhores bandas jovens que eu já vi”.

One Direction foi formado em um reality show e 5 Seconds of Summer na escola, mas têm algumas similaridades. Ambas as bandas cantam sobre garotas. Nenhum das duas têm um vocalista oficial. Ambas representam a si mesmas como parcerias artísticas igualitárias, embora o twitter mantenha uma contagem do favorito (25.6 milhões de seguidores para Harry Styles do 1D; 6.41 milhões para Hemmings do 5SOS). Ambas as bandas inspiraram músicas de famosas ex (“Style” de Taylor Swift é sobre Harry Styles e “You Suck” de Abigail Breslin é direcionada a Michael Clifford) e fizeram péssimas escolhas com nudes vazados. (Depois de Hood enviar um nude no snapchat, a menina postou no Vine, ele twittou, “Eu continuo sendo apenas um adolescente aprendendo com meus erros.”).

Ambas as bandas terão lançamentos nesse outono, e ambas estão em uma encruzilhada. One Direction quer liberdade e 5 Seconds of Summer quer autenticidade. Tão bem sucedidos quanto foi o ultimo álbum – Nielsen Music registra o total de 734 mil albuns vendidos – ainda há uma sensação que, como Irwin coloca, “as pessoas ficam um pouco confusa com o que isso realmente é.” Com Sounds Good Feels Good, 5SOS gostaria de resolver “isso” de uma vez por todas: isso é uma verdadeira banda de rock. Isso não é só como 5SOS identifica, também é um negócio inteligente. Ídolos adolescentes geralmente tem uma validade de quatro anos (tempo da geração no ensino médio) e acaba quando seu público tem idade o suficiente para votar. A fim de alcançar o tipo de carreira multi-album que o grupo está prevendo, 5SOS terá que transcender sua inconstante fundação na geração Z e convencer um público mais amplo que quatro caras com guitarras altas e sentimentos importam em 2015.

“Eles são caras realmente legais e são bons músicos,” fiz o guitarrista do Fall Out Boy, Joe Trohman. “Eu estou torcendo por eles.”

5 Seconds of Summer se propôs a ser pop-punk, mas traiu um reflexo teen-pop. Riffs de guitarra entusiasmados deram lugar a hamonias vocais doces. As letras das músicas esboçando um universo menor de idade, friendzones, identidades falsas, metáforas amorosas (menino encontra menina, menino perde menina, menino admira menina vestindo cueca American Apparel.) Em Sounds Good Feels Good, as guitarras trovejam mais e os vocais são mais nasalados e chorosos. “Eles eram adolescentes e são homens ahora – eles cresceram diante de nossos olhos”, diz a CEO/presidente da Capitol Records, Steve Barnett. “Eles têm tido sucesso o suficiente para fazer o álbum do jeito que eles querem.”

Os membros da banda já demonstraram uma capacidade de resistência distintivamente punk. Em 13 de junho, o segundo de três noites de bilheteria esgotadas na Wembley Arena em Londres, o cabelo de Clifford pegou foto quando ele pisou na frente da pirotecnia no palco. Ele sofreu queimaduras de primeiro grau e quase perdeu a visão do olho esquerdo, mas retornou ao palco na noite seguinte. Perz Hilton, cujo site de fofocas acompanha o 5SOS de perto, rugiu: “agora, isso é rock’n roll!”

5SOS vêm de Hawkesbury, subúrbio de Sydney. “Nossa cultura é do tipo classe trabalhadora, tipo violenta para c**alho”, diz Irwin. “Você não tem dinheiro para nada, usa transporte público, você paga $5 em McDonalds. É apenas épico, suburbano deprimido.” O resto dos caras assentem silenciosamente concordando. “Eu acho que nunca dissem os verbalmente que queríamos fazer isso para sairmos da nossa pequena cidade de merda,” diz Clifford. “Mas era uma coisa que nós meio que sabíamos, e é por isso que continuamos nisso”.

Como um adolescente, Clifford era um nerd de computador, mais ligado em Guitar Hero do que em guitarras de verdade. Hood era ligado em esportes até que ouviu American Idiot, do Green Day. Criado por mãe solteira, Irwin viu Green Day como uma fuga e o vocalista Billie Joe Armstrong como um exemplo: “Em casa, às vezes era um lugar realmente horrível”. O primeiro show de Hemmings foi do Good Charlotte. “Nós não podíamos realmente pagar por ingressos de shows,” ele disse, explicando que seu pai gostava da banda, então eles juntaram o dinheiro. “Eu lembro de olhar para o palco e dizer ‘eu quero fazer isso.’ Mas não era realmente uma opção.” 5SOS depois tocou nessa mesma arena.

“Não é parte do nosso mundo na Australia montar uma banda – você é um encanador, um pedreiro, você corta a grama,” explica Irwin. Mas lendas locais como INXS, Silverchair e AC/DC eram parte de seu mundo. “Tem aquela agressão crua e amor por uma grande e distorcida guitarra que já existe em nossa cultura,” ele acrescenta. “Mas nós também amávamos as melodias punk californianas.” Green Day, Blink-182 e All Time Low eram a santíssima trindade do 5SOS.

Irwin foi o ultimo a se juntar à banda, mas o primeiro a ter uma visão clara para o projeto. Além de ser um baterista, ele era um tipo de empresário, treinador motivacional, babá, controlador de tráfego e domador de filhote de leão. “Eu sentia como se tivesse um chicote”, lembra ele. “Eu ficava tipo, ‘Vocês tem que vir para os ensaios porque o som está uma merda! ‘Onde está o Calum?’ ‘Michael, sai do computador!’ ‘Luke, como assim sua mãe quer te buscar agora?!” Os outros absorveram seu foco e seguiram.

“Para esgotar ingressos nessas arenas e tocar nesse nível, você tem que ter um trabalho ético insano – caso contrário, não dura,” aponta o vocalista do Good Charlotte Joel Madden, que co-escreveu “She’s Kinda Hot” com seu irmão Benji. “A maioria das bandas quer fumar maconha e jogar vídeo games, eles não.

Os caras do 5SOS se arrepiaram com a sugestão que sua ascensão foi especialmente rápida. Em dezembro de 2011, 5SOS fez seu primeiro show em um pub de Sydney chamado The Annandale Hotel para 12 pessoas. Cerca de um ano depois, o grupo estava na turnê do One Direction, tudo sem nem um álbum ou contato de gravação.

5SOS estavam animados para abrir para 1D – muitas das crianças na multidão nunca tinham visto uma banda de rock. Mas o sentimento não foi sempre recíproco. “Nos dois primeiros shows, as pessoas estavam tipo “que p*rra é essa, guitarras?’” relembra Irwin. Nas redes sociais foi ainda pior, Clifford lembra. “Tinha uma porrada de pessoas tipo, ‘F*da-se essa banda, esses caras são uns feios, desprezíveis de merda. O que eles estão fazendo em turnê com One Direction, meus bebês perfeitos?’”.

“Eles tinham talvez três músicas, e eu não tinha idéia do que fazer com isso”, lembra o vocalista do All Time Low, Alex Gaskarth, de 27 anos, que tinha sido convidado para participar de uma sessão para co-escrever o álbum de estreia do 5SOS, embora ele nunca tinha ouvido falar da banda. “Eu chego lá e têm 50 crianças esperando do lado de fora da casa e eu fico meio, ‘Oh, que louco, Como é que as pessoas descobriram que estou aqui?’ Então, eu saí do carro e talvez duas pessoas das pessoas esperando ficaram “Oh, oi, é o Alex.’ Os caras do 5SOS estavam dentro do lugar e eu fiquei ‘Espera, essas 50 pessoas do lado de fora estão aqui por vocês?’ e eles ‘Eu acho que sim’. Eles estavam super confusos e eram super humildes e eu fiquei meio ‘Quem são esses punks?’”.

“Eles tinham talvez três canções, e eu não tinha idéia do que fazer com ele”, lembra All Time Low vocalista Alex Gaskarth, 27 anos, que tinha sido convidado para participar de uma sessão de co-escrever para 5SOS ‘álbum de estréia, embora ele nunca tinha ouvido falar da banda. “Eu chegar lá e há 50 crianças à espera fora da casa e eu sou como, ‘Oh, doente, como é que as pessoas descobrem que estou aqui?” Então eu saí do carro e talvez duas das pessoas que aguardam eram como , ‘Oh, hey, é Alex. “No interior, as [5SOS] caras estão lá e eu sou como,’ Espere -? são as 50 pessoas do lado de fora para você ”. acho que sim” Eles eram como, Eles foram Super confuso e humilde. Eu era como, ‘Quem são esses punks?'”

O 5 Seconds of Summer foi montado em partes, em sua maioria enquanto estavam na estrada. Mas a banda queria fazer o Sounds Good Feels Good “devidamente, como o Green Day,” diz Clifford. “A gravadora estava tipo ‘Ei, vai e faz um álbum de verdade, porque é disso que vocês vivem falando!’” brinca Irwin. Gaskarth e os irmãos Madden co-escreveram algumas faixas de novo, dessa vez colaborando pela primeira vez com Deryck Whibley, do Sum 52. Mas na maior parte foi os quatro membros da banda vivendo juntos em uma casa em Malibu por três meses e indo para o estúdio com o produtor John Feldmann todos os dias. “Eu amo ele,” diz Irwin sobre o produto finalizado. “Às vezes, nós entramos no ônibus, tomamos uma cerveja e escutamos o album inteiro juntos,” acrescenta Clifford. É mais alto, com uma forte influência de rock alternativo (como o novo hino alternativo “Jet Black Heart”), harmonias em camadas e da Orquestra Sinfônica de Londres.

É também um um manifesto da “new broken scene”, inclusive um reconhecimento de que 5SOS também está sofrendo. “Os fãs sentem como se nos conhecessem, porque eles conhecem,” diz Irwin. “Nós estamos aqui juntos em 2015 e enfrentando os mesmos problemas.”.

“Eu realmente, de verdade, acredito que a história dessa banda pode ser diferente de qualquer outra,” diz Benji Madden. “Nós só estamos todos meio que assistindo.”

Esse artigo apareceu originalmente na edição de 3 de Outubro da Billboard.

Fonte: Billboard
Tradução/Adaptação: Equipe 5SOS Brasil

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Finalmente! Os boys do 5 Seconds of Summer (adore chamá-los de 5 SOS) já passaram pela sessão New Star, mas é verdade que já mereciam estar na capa, não é? Luke, Calum, Ashton e Michael não são, tipo, perfeitinhos como os caras do 1D. Mas fazem um som consistente, que lembra os caras do Blink-182. Você vai adorar saber mais sobre o quarteto australiano na CAPRICHO Week desta semana. Estamos in love!

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E pronto. Você vai poder baixar as weeks tranquilamente enquanto durar sua assinatura.

Fonte: Capricho

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07
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A 5 Seconds of Summer foi capa do fanbook da Rolling Stones australiana no mês de Junho, confira a seguir a tradução da revista feita pela nossa equipe:

PERFIL

Michael Clifford

Data de Nascimento: 20 de Nov de 1995.

Signo: Escorpião.

Idade: 18.

Nome do meio: Gordon

Instrumento: Guitarra

Educação: Frequentou a escola Norwest Christian College.

Status de relacionamento: Solteiro.

Irmãos: Nenhum… mas ele diz que os fãs são como a família que ele nunca teve!

Cor natural do cabelo: Loiro.

Primeiro CD que comprou na vida: Curtain Call do Eminem

Você sabia?: A comida preferida de Michael são pappadums, e ele cheira como eles. Sério, tente dar uma cheirada nele no próximo m&g.

 

Luke Hemmings

Data de Nascimento: 16 de Julho de 1996.

Signo: Câncer.

Idade: 17.

Nome do meio: Robert

Instrumento: Guitarra

Educação: Frequentou a escola Norwest Christian College.

Status de relacionamento: Solteiro

Irmãos: Ben e Jack

Memória mais traumatizante da Turne do One Direction: Quando um Harry Styles pelado começou a atirar frutas nele.

Crush famosa: Mila Kunis

Você sabia?: O programa de TV preferido de Luke é How I Met Your Mother

 

Calum Hood

Data de Nascimento: 25 de Janeiro de 1996

Signo: Aquário

Idade: 18

Nome do meio: Thomas

Instrumento: Baixo

Educação: Frequentou a escola Norwest Christian College

Status de relacionamento: Solteiro

Tamanho do sapato: 41

Irmãos: Mali Koa Hood (ela participou do The Voice)

Descendencia: Meio Kiwi (da Nova Zelândia), meio escocês.

Fruta preferida: Maçã

Crush famosa: Katy Perry

Você sabia?: Calum diz que seu Australiano famoso preferido é o Paul Hogan de Crocodilo Dundee

 

Ashton Irwin

Data de Nascimento: 7 de Julho de 1994

Signo: Câncer

Idade: 19

Instrumento: Bateria e percussão.

Educação: Richamond High School (Ashton é o mais velho da banda e o único que completou o ensino médio antes da banda estourar e eles se tornarem músicos profissionais)

Status de relacionamento: Solteiro

Irmãos: Harry e Lauren

O primeiro poster que pendurou na parede: 50 Cent

“Cheira como espírito adolescente”? Na verdade, Ashton prefere o cheiro de velas com essência de baunilha.

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5 das melhores frases do 5SOS até agora.

“Nós fomos ao McDonald’s e sentamos em um canto e todas as pessoas no McDonald’s sabiam quem éramos. Eu descobri depois que, depois que fomos embora, um grupo de garotas sentou onde estávamos e cheiraram o lugar.” – Michael, no primeiro momento que percebeu que era famoso.

“Minha filha ama 5 Seconds of Summer, mas eles estão fazendo as notas dela caírem. É como se ela estivesse ficando 5 segundos mais idiota (“5 Seconds of Dumber”).” – Uma mãe preocupada no Twitter.

“Eu não gostei de ‘She Looks So Perfect’ de primeira. Eu e o Ashton fomos para uma sessão com um cara chamado Jake Sinclair e quando terminamos de escrever, eu estava tipo “Tá OK”, mas quando a gente escutou de novo… Eu amei. Estávamos a procura de uma música que distinguisse a gente como banda” – Michael, sobre suas primeiras impressões sobre o hit número um deles.

“Isso é, definitivamente, uma grande pegadinha que todos estão participando, ninguém gosta da nossa banda” – Luke, no Twitter.

“Bata essa manteiga, Polônia!” – Calum, tweetando ao vivo no Eurovision Song Contest de 2014. Ele deve gostar muito de manteiga!

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ENTREVISTA

 

VERÃO SEM FIM

Como alguns garotos da escola vindos do subúrbio de Sydney se tornaram a boyband mais quente e legítima do momento. Por Toby Creswell.

Luke Hemmings parece exausto. E não é o cabelo “acabei de acordar”, que se tornou uma marca da banda 5 Seconds of Summer (conhecido pela sua legião de fãs como 5SOS). Não é só porque a banda tem rodado exaustivamente pela Australia. É só porque o número de dias livres que eles tiveram no último ano pode ser contado em uma mão. Claramente, ele amou cada minuto dessa louca jornada, mas parece que ele poderia aproveitar um momento pra recuperar o fôlego.

Nesse instante, ele e seus companheiros de banda acabaram de acordar, voaram até Sidney, evitaram mais um pelotão de centenas de garotas e estão prestes a tocar o segundo show dos dois que fizeram em Enmore. Em algum lugar  no meio da agenda deles, alguém conseguiu enfiar algumas entrevistas para a TV e para mídia.

Luke (17), com seu cabelo loiro espetado, tem algumas falhas na barba por fazer em seu rosto. Ele está usando uma camiseta do Misfits. No palco, Luke é um líder perfeito, agitando a audiência e executando perfeitamente seu posto. Porém, hoje ele parece meio pensativo. Nos sentamos com Calum Hood (18), que está bem agitado apesar da falta de noites bem dormidas, e Ashton Irwin (19), que é o mais velho, em uma mesa de algum hotel hipster em Newtown. Sempre animado, Ash parece se encaixar facilmente no papel de irmão mais velho. E enfim, tem o Michael Clifford (18), que não parece levar isso muito a sério – apesar que ser um rock star é algo que surge de forma natural.

Fazem 2 anos desde que conhecemos pela primeira vez o 5 Seconds of Summer. Ouvimos primeiro sobre uma banda de adolescentes no subúrbio de Sidney que estava estourando nas mídias sociais e, por pura curiosidade, resolvemos ir atrás e conhece-los. A banda foi formada em Riverstone, na parte semi-rural do interior de Sidney. Não é de forma alguma uma área ruim – milhas e milhas de quadras suburbanas, mas também tem muitas árvores e espaços grandes ao ar livre. Situada em um pequeno canto, tinha uma pequena propriedade industrial com algumas salas para ensaio fazendo barulho no meio do silêncio do subúrbio. Várias pessoas mais velhas esperavam do lado de fora, e imaginávamos que eram parentes ou conhecidos da banda.

O empresário do 5 Seconds of Summer, Adam Wilkinson, nos levou até uma sala onde os meninos estavam dando um tempo.

Estava claro, mesmo naqueles primeiros dias, que havia muita química lá. Calum parecia o mais sério deles, principalmente quando o assunto era escrever suas canções. Michael era determinado, desde aquela época, que ele iria se tornar um rock star – ele já tinha largado o ensino médio. “Eu estou basicamente esperando a primeira oportunidade de estourar e viver isso em período completo,” ele disse quando nos conhecemos a primeira vez. Ashton era bem o garoto novo, não entendia todas as piadas e não tinha sido aceito completamente pelos meninos. Luke era o mais quieto de todos; mais pensativo que os outros e tinha mais noção de que, como líder, ele carregava o maior peso.

Foi ideia do Luke postar vídeos no Youtube dele de Calum e de Michael cantando covers pop de músicas do Blink-182 e Mayday Parede. A versão acústica deles da música “Next 2 You” de Justin Bieber e Chris Brown ganhou muitos acessos. Do nada, um estouro começa a surgir.

Desde aquela época, você podia sentir que eles não estavam só de brincadeira. Eles eram seus próprios críticos mais chatos e eles só tinham meia dúzia de shows. Mas quando eles se uniam e tocavam juntos, tinha algo ali – a qualidade indefinível que existe no coração de qualquer ato musical de sucesso.

Eles tinham um longo caminho pela frente.

Na verdade, o primeiro show do 5SOS foi em dezembro de 2011 no hotel Annandale no interior de Sidney. Foi a primeira vez que 3 deles estiveram em uma casa de show e a banda de suporte deles foi a primeira banda ao vivo que Michael Clifford viu na vida.

O primeiro show deles não foi um enorme sucesso. Ainda assim, mais shows foram marcados. Teve até uma pequena turne em Melbourne e Brisbane tocando em locais com ingressos esgotados. Desde esse início em 2012, garotas histéricas estavam seguindo a banda. Tinha garotas desmaiando nos aeroportos e outras correndo atrás deles na rua. Mesmo nesse estágio, havia seriedade com o que eles estavam fazendo – e também continuavam tendo trabalho para a escola, no caso de Calum e Luke (a mãe de Luke é professora, e as vezes ia para a estrada com a banda).

Com menos de uma dúzia de shows marcados eles foram vítimas de uma verdadeira histeria adolescente. Tinha algo no ar durante os últimos anos desde que o Justin Bieber apareceu em cena (seguido do One Direction) e de certa forma, 5SOS tinha preenchido esse cargo na Australia. Eles estavam conscientes disso, mas desde o principio eles estavam determinados em escrever seu próprio material, e definir seu próprio estilo musical.

De acordo com seu professor de música do ensino médio Adam Day “Eu comecei a ensinar música pra eles no sétimo ano, e eles se destacaram em todas as atividades práticas de música, mas eram muito quietos e tímidos e reservados – eles eram musos escondidos dentro de um ármario,” ele disse. “Eu escrevi no relatório deles daquela época que seria bom procurar oportunidades de se apresentar para desenvolver a auto-confiança deles. Eles com certeza fizeram isso – mais que qualquer outro aluno que eu tenha dito isso”.

Em grande parte de 2012 a banda ficou ensaiando e escrevia durante 4 dias da semana. Pelo meio do ano, começaram a aparecer gravadoras indo até Riverstone para conversar com a banda e a família deles. Três grandes gravadoras fizeram ofertas para a banda. No entanto, seus empresários – Wonder Management – avisaram eles para permanecerem firmes. Eles assinaram um contrato dando parte do direito de suas músicas para a Sony ATV para financiar o cometimento. Então, a Wonder e os empresários do One Direction, Modest, começaram a se falar.

A Modest aceitou levar a banda – eles eram o complemento perfeito para o One Direction e eles, claramente, tinham algo de especial.

A banda passou boa parte de 2012 desenvolvendo suas habilidades de escrever músicas e trabalhando no estúdio com os caras da banda local Amy Meredith. Teve uma turne nacional com a banda Hot Chelle Rae. Eles tiveram precaução de não apressar nada e decidiram esperar até que eles estivessem realmente preparados para lançar alguma música. Um EP com “Gotta Get Out” foi lançado, basicamente só para os fãs. Eles foram para o topo do Itunes sem nenhuma divulgação. Para celebrar esse lançamento e dizer adeus para a Australia, a banda fez mais uma rápida turne. O show esgotado deles no teatro Metro em Sidney, que ocorreu em 25 de novembro de 2012, foi desleixado de uma forma meio rock&roll, mas foi milhões de vezes melhor que seus shows anteriores.

Pela primeira vez a banda pareceu ter total controle do palco e estar confiante com suas músicas. Eles não estavam mais só fazendo covers pop, mas estavam começando a desenvolver um som próprio. No palco, a personalidades apareceu; O Ashton tocando bateria era sempre dominante, era energizante  e agitado e mantinha o ritmo do show. No canto esquerdo do palco, Michael cuidava das partes da guitarra com alguns surtos durante o instrumental. Enquanto isso, Luke e Calum traziam as músicas de volta ao que eram originalmente. Pela primeira vez eles realmente pareciam uma banda.

Pouco depois do show no Metro, 5SOS estava à caminho de Londres para entrar em turne com o One Direction. Com o novo relacionamento com os empresários do One Direction, parecia lógico que as duas bandas iriam entrar em turnê juntas. Uma vez em Londres, 5SOS foi jogado no mundo do One Direction, saindo socialmente com a boyband e também se encontrando as vezes no estúdio.

E foi apenas algumas semanas depois do seu show em Sidney para 800 fãs, que o 5 Seconds of Summer entrou no palco da O2 Arena em Londres na frente de 12000 fãs de One Direction para dar início a Take Me Home Tour. “Eu estava com medo” admite Luke. “Nós provavelmente não estávamos preparados pra isso, mas as vezes a melhor maneira é ser simplesmente jogado no meio. Eles definitivamente podiam ter nos odiado. Tinha potencial pra turnê inteira dar muito errado. Mas os fãs realmente acolheram a gente.”

Na verdade, eles foram deixados de lado. Os australianos não foram atingidos imediatamente por essa nova audiência de fãs histéricas do 1D; mas eles tinham seus próprios fãs.

Com a turnê caminhando ao redor da Europa, 5SOS aos poucos foi ganhando fãs. O Facebook e o Twitter deles começou a crescer. Enquanto isso, os shows estavam melhorando.

A coisa mais fácil a ser feita, teria sido juntar o 5SOS com produtores legendários e um monte de compositores profissionais e preparar um álbum para ser lançado enquanto o 5SOS estava na turnê mais quente de 2013.

De forma sensata, ninguém fez isso. A banda australiana conheceu alguns produtores e co-escritores que ajudaram eles a encontrar o som que eles estavam procurando. “Australia é a nossa casa, mas nos fixamos na Inglaterra e eu acho que isso ajudou a desenvolver o nosso som,” disse Michael. “Se tivéssemos ficado em Sydney e trabalhado com pessoas aqui, nosso som seria completamente diferente”.

“Foi maravilhoso”, disse Ashton. “Tantas pessoas que conhecemos ficaram maravilhadas que nós tocamos nossos próprios instrumentos e que queríamos fazer isso”. “Quando a turnê começou, nós não tínhamos escrito muitas músicas do álbum” complementa Luke. “E era isso que faria a diferença entre nós e qualquer outra banda no mercado. Então tinha que esperar”.

No final, tinha mais de 100 músicas pra escolher e a lista foi resumida a mais ou menos 25.

“Eu acho que, definitivamente, temos algo à dizer” disse Luke. “Tem sido uma jornada pra gente. Os últimos dois anos foram uma experiência estranha e louca, então temos algo a dizer e gostamos de escrever”.

A banda também queria respeitar o tipo de música que eles amam como o das bandas All Time Low, Boys Like Girls, Blink-182, Busted, Nickelback e Good Charlotte. É essa fusão do pop-punk que define o 5SOS e faz eles serem diferentes dessa legião de boybands que apareceram durante o período Bieber e One Direction.

“A gente entende essa coisa de boyband” disse Ashton. “Queríamos fazer um álbum pop mas queríamos dizer ‘Nós somos o 5 Seconds of Summer e nós somos diferentes’”.

No final, eles trabalharam principalmente com três produtores – John Feldman, Steve Robson e Jake Sinclair – mas mais com o Sinclair. A banda tem escrito muita música. Todos os 4 escrevem músicas em diferentes combinações – eles seguem o que funcionar melhor na música. Basicamente, eles são quatro adolescentes que foram jogados no centro da indústria musical e tem abraçado uma curva bem rápida de aprendizado.

A banda fechou um contrato com a Capitol Records nos EUA e para o resto do mundo. O primeiro resultado da parceria foi “She Looks So Perfect”. A música chegou no número um das paradas na Australia e no Reino Unido e entrou em segundo lugar nas paradas dos Estados Unidos, vendendo 140000 cópias na primeira semana. Também chegou no topo das paradas de mais de 12 outros países. “A gente nem sabia que alguns desses países existiam” disse Calum. “É uma loucura. A gente nunca poderia sonhar com isso, nem em um milhão de anos”.

Quando perguntados como é ter uma música número um, Calum descreveu o sentimento como “é como acordar numa manhã de natal quando você tem oito anos!”.

A banda chegou num ponto nos EUA onde eles conseguiram fazer sua própria mini-turnê, esgotando casas de shows com 2000 lugares. Eles tem um sucesso parecido com esse na Europa. Desde o ano passado, quando eles deixaram a Australia, a banda já fez 170 shows; muitos deles em arenas lotadas de pessoas e também em pequenos shows próprios. “É maravilhoso como você soa muito melhor depois de 100 shows” afirma Ashton. “A gente aprendeu a tocar melhor em arenas, o que é algo estranho. É uma forma esquisita de se aprender como tocar em um show. Foi bem intenso, cara. A gente queria que vissem a gente e não ser só “a banda antes da principal”. Queríamos ser tão bons quantos os outros garotos”.

A banda agora tem algumas marcas dessa temporada de rock. Tem um pouco de tinta aparecendo na pele. Luke fez um piercing no lábio. Michael mudou a cor do cabelo umas 50 vezes – o que se pode notar com o “reverse skunk” de alguns meses atrás.

Eles dominaram totalmente o espaço enquanto estavam no palco do Enmore Theatre em Sydney. A platéia da frente do antigo teatro ficavam tremendo com a energia das várias fãs cantando quase todas as letras. A banda dominava o espaço de maneira confiante enquanto tocavam suas músicas. O show agitado fica cada vez melhor. A qualidade deles tocando e cantando alcançou um novo nível.

O nível de energia no palco é quase que visível fora do palco enquanto a gente falava com eles antes do show. Depois desse maravilhoso ano, a banda vai ter 5 dias de feriado antes de sair de novo em turnê com o One Direction e lançando seu CD de estréia no dia 27 de Junho.

“A gente começou esse álbum há dois anos atrás”, diz Michael. “A gente escreveu música por música. Para o próximo a gente espera ter uma marca, que seja só a gente e fazer tudo em um período de um mês ou dois”. Eles já estão pensando no próximo álbum, e estão em processo de pegar mais pesado na escrita.

“A gente quer fazer um álbum que seja um divisor de águas”, diz Luke, e ele está confiante de que essa banda tem o que é necessário pra isso.

“Muitas bandas tem que mudar como eles soam, mas nós somos exatamente a banda que queremos ser: definitivamente, uma banda pop, mas com traços de rock e punk” ele diz. “Nós não estamos tentando ser nada que não somos. Não somos “o novo” nada. Nós somos o primeiro 5 Seconds of Summer”.

Tradução e adaptação: Equipe 5SOSBrasil





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