21.06.15
CRÍTICA: 5 SECONDS OF SUMMER – ‘ROCK OUT WITH YOUR SOCKS
Postado por 5SOSBrazil
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De vez em quando, o mundo da música é presenteado com algo que é um fenômeno – um tour de force que envia fãs com histeria vertiginosa. O tipo de ato que tem fãs em fila por horas do lado de fora de hotéis e locais de shows, um ato com a sua própria tenda de mercadorias personalizadas para acomodar a demanda dos fãs. E a julgar pela abundância de fãs muito animados, decorado com o merch da banda e gritando seus pulmões para fora, o quarteto pop-punk 5 SECONDS OF SUMMER é um fenômeno infalível.

Aumentando a antecipação com a clássica música europeia, ‘The Final Countdown’, um filme de estilo retro apropriadamene contou os segundos até a entrada dos meninos no palco. O primeiro membro a aparecer foi o baterista ASHTON IRWIN, que adicionou à antecipação um intenso solo de bateria, que foi recebido por aplausos em êxtase da plateia. Estourando com toda a energia que você esperaria da primeira performance (quase) local de uma banda australiana em meses, o baixista CALUM HOOD, o cantor /guitarrista LUKE HEMMINGS e o guitarrista principal MICHAEL CLIFFORD juntaram-se a Ashton no palco para apresentar ‘End Up Here’, se envolvendo com fãs gritando da pista.

Vestindo a marca registrada do jeans skinny preto e regatas estampadas, os meninos foram a epítome de um sonho pré-adolescente; com Ashton ostentando um coque masculino, e Michael trocando seu cabelo normalmente brilhante e colorido por um estilo preto mais reservado. Eu nunca vou entender como eles conseguiram se espremer dentro dos jeans, e muito menos serem tão elásticos pelo palco em si, mas 5SOS conseguiu dar tudo de si, entregando um desempenho maior do que a vida de Heartbreak Girl’, que se transformou a Vector Arena em um enorme sing-along (algo que traduzindo aproximadamente, é “todos cantando juntos”).

“Caraca!” Michael gritou, antes de divagar na história de como eles não esperavam tamanha reviravolta e providenciando um #ThrowbackThursday para o dia em que tocaram no Zeal, que também acabou sendo o primeiro show não-australiano da 5SOS. Agindo como o líder, Michael ficou de pé ao lado do palco, apresentando a banda com brincadeiras de menino que apenas One Direction poderia superar. Orquestrando a multidão para executar uma versão improvisada de ‘Permanent Vacation’, Michael e Calum comandaram as laterais no canto, enquanto Luke instruía o meio nas palmas.

Enquanto às vezes foi difícil decifrar o sotaque australiano (nada pessoal, gente – só uma piada de Tasmânio), houve bastante conversa sobre flatulência entre os membros da banda no palco, um destaque sendo a confusão de Michael sobre a capacidade do pássaro kiwi (ou falta dela) de voar, antes de rolar em uma conversa estranha sobre um bicando a cabeça um do outro. Claro, nenhum diálogo 5SOS é completo sem uma menção de “Oh, oi lá!”, Que veio de Luke. Outro destaque de conversação foi a história do passado de Ashton, em que ele explicou como a banda o ajudou a encontrar o seu lugar no mundo, que fez a transição para a música ‘Rejects’ atingir os sentimentos de todos.

“Alguém sabe tocar baixo?” Calum perguntou à plateia durante a ponte de ‘Rejects’, substituindo o habitual segmento do show com um fã fazendo solo de guitarra, em favor do instrumento de Calum. “Por que”, você poderia perguntar? Para manter as coisas na família, é claro. Descendo a arquibancada superior, o primo de nove anos de idade de Calum subiu ao palco e, com a ajuda do baixista da 5SOS, algumas notas fortes foram tocadas. Muito fofo!

Uma pergunta em cada boca dos fãs era se Michael iria ou não mencionar seu infortúnio encontro com pirotécnicos no palco, alguns dias antes. Levando isso em seu ritmo, o guitarrista fez uma canção improvisada da situação, cantando: “Um dragão de fogo tentou queimar meu rosto”, que era a desculpa de Michael para “estar estranho hoje”.

Ao passo que as luzes foram se apagando, 5SOS acalmou um pouco as coisas, com uma bela versão de ‘Wrapped Around Your Finger’, que contou com menos autotune do que a versão de estúdio e um pouco mais de emoção. Acompanhado por um arranjo de luzes ambiente e desfocadas, o cenário estava pronto para embarcar o emocional single ‘Amnésia’ da banda. Calum instruiu todos a pegar suas luzes do telefone e ajudar no estado de espírito, especialmente para os “quatro caras no palco que cheiram a merda”. Tão encantador.

O show terminou com um bis altamente energético consistindo na ridiculamente grudante ‘Good Girls’ e o super conhecido cover da banda do The Romantics da canção ‘What I Like About You’, que tirou todos do chão, dançando sem inibições. Ah, e caso estivesse se perguntando, o bis (ou qualquer parte do show) não contou com pirotecnia. Não está claro se foi uma decisão exclusiva ou se não foi providenciado para a Vector Arena, mas ei, pelo menos Michael não está mais lutando contra dragões! Os meninos definitivamente não precisaram de nenhum efeito chamativo extra para entregar tal conjunto estelar – sua energia, seu talento e sua habilidade de se esticar por aí de jeans ultra apertado são realmente um show de sua própria classe.

SET LIST:
‘End Up Here’
‘Out Of My Limit’
‘Heartbreak Girl’
‘Voodoo Doll’
‘Permanent Vacation’
‘Don’t Stop’
‘Disconnected’
‘Long Way Home’
‘Rejects’
‘Heartache On The Big Screen’
‘Wrapped Around Your Finger’
‘Amnesia’
‘Beside You’
‘Everything I Didn’t Say’
‘American Idiot’ (cover do Green Day)
‘Kiss Me Kiss Me’
‘She Looks So Perfect’

Encore:
‘Good Girls’
‘What I Like About You’ (cover do The Romantics)

Fonte: Coup De Main Magazine

Tradução/Adaptação: Equipe 5SOS Brasil

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