05.11.15
Rolling Stone: Resenha – Sounds Good Feels Good
Postado por Fernanda Lima
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3 de 5 estrelas

Duas partes Green Day, uma parte One D, todo apelo de garotas adolescentes: 5SOS maior do que nunca.

A maior nova banda de rock no mundo não toca indie ou metal, e não tem nada a ver com Jack White ou The Black Keys (pelo menos, não ainda). Na verdade, é uma boy band. O quarteto australiano 5 Seconds of Summer explodiu ano passado com “She Looks So Perfect”, que o refrão chiclete “She looks so perfect standing there/In my American Apparel underwear”. 5SOS começou abrindo shows para o One Direction, que disputam em músicas chicletes e fofura, mas suas músicas são alimentadas por uma linhagem completamente diferente de napalm hormonal. Eles tocam guitarra, escrevem um pedaço decente de suas músicas e trabalham um som pop-punk que evoca mais Blink-182 do que o The Backstreet Boys.

A banda formada em 2011 em um colégio cristão perto de Sydney, onde a banda foi notada postando covers no YouTube e logo foram lançados no Top40. O lançamento do 5SOS em 2014 marchou para o verde-limão, GreenDay com uma espirrada de luz de emo aborrecido suburbano – como se cada música fosse expressivamente feita para ser trilha sonora de uma montagem de festa de formatura em um filme American Pie.

Seu segundo LP mostra seu conhecimento musical e ambição sem entrar no caminho do fato de serem sobrenaturalmente adorável. “Hey Everybody” vem letigiosamente próxima da melodia de “Hungry Like the Wolf”, do Duran Duran; “Permanent Vacation” apresenta Michael Cliforsd com a melhor impressão de Billy Joe Armstrong quando ele dispara reclamações sobre corporações “taking over the radio stations,” que é bem corajoso vindo de ua banda que a maior música é basicamente um anúncio para uma marca de roupa. O excelente momento da Power-balad é “Jet Black Heart”, quando Clifford faz um relatório assustador e emocional sobre o clima (“I’ve got a jet-black heart, and there’s a hurricane underneath it”) com uma melodia tão óbvia, que Hodor de Guerra dos Tronos pula no refrão.

Esses caras têm mais adolescentes femininas em seu público do que qualquer banda punk, o que significa que eles não podem fazer como muitas bandas antes deles e tratar o gênero oposto como uma raça de alienígenas nojentos. Tem uma generosidade verdadeira em “San Francisco”, um dedilhado sobre uma ficada que pode ter se tornado algo mais. A única vez que eles quebram essa regra é, infelizmente, com seu primeiro single “She’s Kinda Hot”, onde o cantor Luke Hemmings rosna de lamentação sobre uma namorada gata (legal!) que é um pouco chata (péssimo!). Isso meio que faz você querer pegar toda a banda e afogá-la na banheira. Mas esse é um momento raro. Geralmente, os meninos tem mais coragem que algumas bandas com o dobro da idade deles.

Fonte: Rolling Stone
Tradução/Adaptação: Equipe 5SOS Brasil

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