Se vocês são quatro adolescentes num grupo pop que fez uma tempestade nos charts pelo mundo você talvez considere ser chamado de boy band um elogio. Mas 5 Seconds of Summer, vencedores do prêmio Song of The Year no ARIA por She Looks So Perfect, nunca vão aceitar o termo.
“Isso implica que nós não tocamos e não escrevemos nossas músicas” disse o cantor, Luke Hemmings. “Faz com que a gente pareça um pouco falso.
“Começando numa garagem e escrevendo nossas músicas e tocando em pubs para 10 pessoas; Eu não acho que ser chamado de boy band nos faz justiça como uma banda.”
O guitarrista de cabelo vermelho, Michael Clifford, diz que 5SOS tem a missão de manter o rock comercial nas rádios. “Não tem nada que nós amaríamos mais; que o rock fique na rádio, no top 40 e essas coisas.
Nós começamos como banda por causa de bandas como Blink-182, Green Day, All Time Low, coisas assim. Nós estamos do mesmo lado deles que eles e das outras pessoas no rock.”
Hemmings, 18, admite “colocar death metal e bagunçar meu quarto” é seu ultimato para raiva adolescente.
Os meninos adimitiram que eles não podem experimentar o que outros meninos talvez experimentar para que não sejam crucificados pela mídia do jeito que Justin Bieber é. Ou mesmo Zayn Malik do One Direction, quando houve um rumor de que ele tinha problemas com drogas depois de fotos onde ele fumava um baseado.
“Todo mundo que saber tudo o que você faz quando você está num trabalho como esse.” disse Hemmings
“Sim, é um pouco frustante às vezes; Com certeza para eles, para outras pessoas e para nós. Mas é parte do trabalho e não tem muito que você possa fazer sobre isso, eu acho.”
A maior coisa que Hemmings sente saudades quando ele está fora sendo famoso é “jantares cozinhados em casa.”
O guitarrista Calum Hood ainda não teve tempo de tirar sua carteira de motorista: “É muito frustante. Eu estou aqui no fim de semana, como posso fazer 120 horas?”
Até aí, normal. Quão rock and roll eles são de verdade? Eles já dirigiram um Cadillac até uma piscina? Derrubaram drinks com goldfish neles? (“Isso não é rock’n’roll. É maldade!” Clifford diz, rindo)
Jogou uma TV pela janela? (Clifford: “Eu sempre quis”. Hemmings: “Eu ficaria tipo ‘O que eu vou assistir agora?’”)
E esconder mensagem satânicas em músicas que só são reveladas quando escutadas de trás pra frente? “Sabe de uma coisa, se você tocar She Looks So Perfect de trás para frente… só escute” Hemmings brincou.
“É definitivamente não satânica” Hood interfere.
Ok, nada rock and roll.
Quando eles acham que sua fama — que foi às alturas quando eles foram ao topo dos charts americanos de álbuns com seu primeiro álbum em Julho, vendendo 259,000 cópias na primeira semana — vai durar? Clifford: “Não é algo que você planeja. Ou você fica junto com ou nao. Nós amamos o que fazemos e queremos continuar fazendo o que amamos.”
O que acontece quando as coisas começarem a mudar — e elas inevitavelmente vão? Qual deles poderá, por exemplo, ir para a carreira solo primeiro? Hemmings e Clifford rapidamente concordam que seria Hood. “Calum com um CD R&B… vocês ouviram aqui primeiro!” Hemmings diz.
5SOS estaam felizes por estar em Sydney para o ARIA — diferente de alguns outros australianos que se dão bem nos Estados Unidos, Iggy Azalea e Sia Furler. E também diferente dessas duas, a banda achou primeiro sucesso na Austrália.
“Quando te contam que pelas estáticas você tem o primeiro álbum mais vendido de um artista australiano nos EUA é realmente incrível. Representar nosso país desse jeito, vai ser sempre ser especial para nós.” Clifford diz.
“Nós nunca nunca queremos deixar a Austrália, por nada, porque foi aqui que começamos.”
Fonte: The Sydney Morning Herald
Tradução/Adaptação: Equipe 5SOS Brasil