No MTV Video Music Awards de 2015, a banda australiana 5 Seconds of Summer levou para casa o VMA pela Música do Verão com a música deles influenciada pelo My Chemical Romance, ‘Shes Kinda Hot’. A música surgiu menos de dois meses atrás e foi tocado nas rádios um massivo número de vezes, na maioria dela em bairros da vizinhança. Se você mora ou trabalha em NYC propriamente dito, existe uma grande chance de que você a tenha escutado, e esses garotos levarem para casa um estranhamente cobiçado prêmio foi chocante, surpreendente. Foi um prêmio pela votação dos fãs, provando que o poder dos jovens e das contas do Twitter deles pode grosseiramente pesar mais que a história da premiação de ignorar música feita por jovens.
5 Seconds of Summer gastou os últimos dois verões abrindo para o One Direction na turnê mundial deles em estádios , com maioria dos ingressos esgotados. Noite passada em Jones Beach, o grupo ganhou o próprio holofote pela primeira vez com dois shows esgotados. É evidente que eles aprenderam com os garotos do 1D, mesmo que a banda ainda tenha que ganharam a crítica aprovação do One Direction, eles aproveitaram. Com a partida do Zayn Malik, é ainda mais real: Se você é um adulto, definitivamente não é legal, mas é bem aceitável que você escreva, fale e até mesmo escute One Direction e antecipe a iminente carreira solo de ex-membros. 5 Seconds of Summer ainda tem que ganhar esse luxo.
É uma vergonha, e uma das que parecem ser uma nova tendência no mundo pop adolescente. A melhor coisa que você pode esperar por é algum nível de legitimidade: Você tem que provar pra você mesmo, mesmo fora dos recordes nº 1, um número de vezes tocadas na rádio, muitos fãs em todos os países do planeta. Você tem que mostrar seu valor para uma velha guarde de pessoas mais velhas, geralmente os primeiros a desmerecer alguma coisa baseada na demografia dos fãs. 5 Seconds of Summer, nos quatro anos deles sendo um banda, descobriram o poder de tudo isso, e parecem realmente não dar a mínima se a multidão indie-rock e sua laia acham eles legais.
Antes de entrarem no palco para o show da Rock Out With Our Socks Out tour, a primeira turnê como atração principal, sentimentos nostálgicos como “Stacy’s Mom,” “Teenage Dirtbag,” e “The Final Countdown” soaram na are. Algumas dessas músicas pré-datam a idade do público, mas isso não é problema: As garotas as memorizaram pelos garotos, apenas como se elas fossem originais do 5SOS. É uma coisa estranhamente poderosa de assistir.
Quando eles começam, eles fazem com “End Up Here,” uma música que não foi single do CD auto-intitulado deles de 2014. Porque pela natureza dos fãs (eles não são casuais) a setlist pode e move do álbum para músicas demos e músicas dos EPs. Uma das novas músicas deles chegou mais cedo no set: “Permanent Vacation,” a qual nós ainda não ouvimos uma versão HQ – e todo mundo sabe só de assistir shows prévios no YouTube. As garotas devem estar procurando por raridades na lata de lixo.
Mesmo um ano atrás, os garotos pareciam se esforçarem para encontrar a personalidade individual deles. É um espelhamento dos primeiros anos do 1D, quando o guarda-roupa atua como um significante: No 5SOS, Calum Hood é o sério, amável baixista, o único que veste camiseta de banda no palco (uma camiseta cortado promovendo Lip Cream, uma banda de hardcore japonesa). O guitarrista Michael Clifford vestia uma camiseta de manga compridapor baixo de uma camiseta DigiTour, no estilo Tom DeLonge. (Se você nunca ouviu falar de DigiTour, isso e literalmente um viagem onde as crianças conhecem suas personalidades de medias sociais preferidas do YouTube, Vine, Twitter, e Instagram. Sim, você é velho). O baterista Ashton Irwin parecia que tinha rasgado seus insucessos em linha reta do armário de Dave Grohl , e cantor / vocalista / galã Luke Hemmings vestiu uma sutil camiseta preta, uma brilhante justaposição com os olhos azuis. O figurino distintivo só parece fazer os recém-chegados se sentirem familiaridade mais fácil com a banda, um certo senso de quem é quem, e como.
Após “End Up Here,” os garotos iniciaram um mistura de velhase novas, o vintage “Out Of My Limit,” “Voodoo Doll,” e o freqüentemente esquecido single “Don’t Stop.” Os garotos tiraram um tempo para zoar um ao outro com pseudo-vulgaridades, mas também para deixar o público saber que eles os notaram: “Todo tempo lá atrás, nós vemos vocês!” Este é um truque mais definitivamente puxado da irmã espiritual deles Harry Styles, uma coisa agradável para dizer infalivelmente.
Hemmings é um cara bastante tranquilo que canta sob uma testa franzida, mesmo no seu jeito mais confiante. Ele é contemplativo, mesmo quando murmura “Hashtag I Don’t Know” na balada inspirada em medias sociais “Disconnected”. Nunca parece forçado ou ridículo, um poder que ele segura com ele mesmo. Irwin toca com a ferocidade de Grohl no punk and grunge – existe uma certa falta de humildade para isso, mas apenas parece afiar a precisão dele. A voz do Hood tem ficado mais profunda com o passar de um ano, e as notas agudas dele em “Amnesia” parecem sombrias e baixas – mesmo abafadas e PG-13. Clifford se tornou o filho que Billie Joe Armstrong nunca soube sobre, e isso se estende além dos versos no cover de “American Idiot.” O set acabou com o cover Power-pop dos The Romantics “What I Like About You,” uma música uma década mais velha que o membro mais velho. É um hit que teve uma vida interessante, com covers infinitos e pessoas novas para encontrarem afirmação dentro dela. Ela ecoa o poder do 5 Seconds of Summer: Eles não estão reinventando a roda, mas eles estão aperfeiçoando o protótipo deles. Esse show e essa banda vão continuar a servir como o primeiro show e a primeira banda favorita para muitas, muitas pessoas nos anos que virão. Eles vão continuar a estabelecer por décadas uma base de fãs com bom gosto para música, e as crianças vão se lembrar dessas músicas pelo resto da vida delas. Legitimidade crítica? Quem precisa disso quando você está ajudando crianças a encontrar a paixão deles em cantar uma canção?
Fonte: Village Voice
Tradução/Adaptação: Equipe 5SOS Brasil