05.09.16
INLANDER: CRÍTICA DE SHOW | 5 Seconds of Summer em Spokane — a evolução da banda
Postado por Fernanda Lima
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5 Seconds of Summer apresentando-se na Spokane Arena.
Terça-feira a noite (30 de agosto), levei minha filha de 12 anos ao show da banda 5 Seconds of Summer na Spokane Arena, onde ela se juntou a muitas outras crianças de sua idade, muitas das quais provavelmente acabaram de ter o seu primeiro dia na escola.

Eu praticamente não sabia nada de antemão sobre a banda, a não ser que eles são de origem australiana e gostam de bandas pop-punk como Green Day. E isto provou-se verdadeiro; tocaram músicas do Green Day e do Blink-182 antes da banda se apresentar. Suas quase 20 músicas mostraram típicas características do gênero: melodias curtas, refrões fáceis de cantar, além de várias exortações para os fãs cantarem junto.

Embora já faça algum tempo, já vi diversas “boy bands” como Backstreet Boys, O-Town e ‘N Sync, devido ao meu trabalho. É impressionante como algumas coisas mudaram nesse mundo, enquanto outras permaneceram iguais. Veja:

MUDANÇA: preços absurdos. Isso não é nenhuma novidade para os fãs de música, eu sei, e os ingressos para ver a 5 Seconds of Summer não estavam muitos caros. Porém, eles estavam caros o suficiente para impedir que o show lotasse. 100 dólares por um moletom? 50 dólares por uma camiseta?

O MESMO: previsivelmente, 90% do público consistia de meninas adolescentes. Os outros 10%? Provavelmente era composto por pais e mães.

MUDANÇA: como uma regra geral, eu sempre acho que as bandas são idiotas quando decidem colocar nos auto-falantes antes de sua apresentação, músicas de bandas melhores/mais conhecidas. Pense, Nickelback tocando Zeppelin. 5 Seconds of Summer apostou nas bandas mencionadas acima, além dos companheiros de terra natal, AC/DC. Eles também colocaram sua própria música tocando na arena antes de subir ao palco! Foi a música “Girls Talk Boys”, sendo que eles a tocaram ao vivo na mesma noite.

MUDANÇA: nos tempos de ‘N Sync, 98 Degrees e similares, o público ficava satisfeito só de gritar para os rapazes no palco. Agora, cada movimento é registrado pela câmera do celular — as poses dos garotos do 5SOS, e os membros da plateia e seus amigos tirando selfies de todos os ângulos possíveis. A #CulturadoSelfie é definitivamente um aspecto diferente do fenômeno das “boy bands”.

O MESMO: os fãs têm os seus favoritos. Cada membro da banda falou ao microfone em diversos momentos do show e foi recebido com gritos eufóricos pelas crianças que o têm como favorito. Não importava se era o baterista Ashton Irwin persuadindo as pessoas a irem para a pista, o baixista Calum Hood cantando uma música, o vocalista Luke Hemmings com o seu solo ou o guitarrista Michael Clifford apenas emocionado — eles foram recebidos com gritos ensurdecedores, mesmo com a arena não estando lotada.

MUDANÇA: ao contrário dessas “boy bands” que dependem de seus coreógrafos, compositores e diversas outras pessoas para garantir a fama e a fortuna, é fácil dizer que o 5 Seconds of Summer pode durar como banda. Claro, eles tem um som pop, mas eles tocam os seus próprios instrumentos e suas brincadeiras entre as músicas (com uma certa dose de palavrões) foram bastante cativantes e, aparentemente, improvisadas. Essas antigas “boy bands” ensaiavam tudo e nada parecia espontâneo. A 5 Seconds of Summer pode ser tanto um produto quanto uma banda, mas eles podem se tornar algo melhor do que são hoje um dia.

Seus fãs com certeza se tornarão.

Fonte: INLANDER
Tradução/Adaptação: Equipe 5SOS Brasil

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